Nas aulas de André Lemos, falamos muito sobre as inovações tecnológicas, muitas que já nos cercam e outras que estão por vir. Discutimos também a diferença entre necessidade e desejo, o que me fez pensar que a tecnologia, nos fez suprir necessidades, concomitante a criação dos desejos. Sempre tivemos a necessidade de nos comunicar e a partir dela, perpetuar a nossa história. Veio a comunicação oral, pintura rupestre, escrita, a imprensa de Guttemberg e o telefone de Graham Bell, que possibilitou criar outras tecnologias como a própria internet. Nossa necessidade de comunicar acompanhou a nossa evolução enquanto sociedade e à própria expansão do homem sobre o espaço geográfico.
Hoje temos tecnologias de comunicação e de envio de dados que nos permitem comunicar, de forma rápida, com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Parece ser o suficiente, mas não é. A cada tecnologia inventada, é despertada no homem outra necessidade, ou um novo desejo. Posso explanar da seguinte forma: li na revista Carta Capital, que está sendo lançado no mercado popular, um computador pessoal com capacidade de armazenamento de 1TB. Me perguntei o que é um TB? Pois bem, um TeraByte é correspondente a 1.000 GB. Lembrei que em casa tenho um pc de 2 hd´s, um de 40GB e outro de 80GB e que me satisfaz completamente.
É assim, mesmo que não tenhamos a real necessidade, sempre buscamos ser mais capazes, velozes e interativos. No caso do pc de 1TB, sei que ele será útil para empresas, mas nem tanto em residências. Este desejo, antes intrínseco no homem se torna consumo, que por sua vez desperta a necessidade do novo, do mais veloz, do mais capaz. Num outro recorte, vem a tecnologia aliada à manutenção do estatus quo, como no exemplo do celular (ou Dispositivo Híbrido de Comunicação Móvel - HCM) V3 Dolce Gabana. É a tecnologia associada a uma marca e outro valores imbutidos que só distorcem a verdadeira função do dispositivo; ou que na verdade dá uma nova função: de manter o stablishment, a posição social.
Hoje temos tecnologias de comunicação e de envio de dados que nos permitem comunicar, de forma rápida, com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Parece ser o suficiente, mas não é. A cada tecnologia inventada, é despertada no homem outra necessidade, ou um novo desejo. Posso explanar da seguinte forma: li na revista Carta Capital, que está sendo lançado no mercado popular, um computador pessoal com capacidade de armazenamento de 1TB. Me perguntei o que é um TB? Pois bem, um TeraByte é correspondente a 1.000 GB. Lembrei que em casa tenho um pc de 2 hd´s, um de 40GB e outro de 80GB e que me satisfaz completamente.
É assim, mesmo que não tenhamos a real necessidade, sempre buscamos ser mais capazes, velozes e interativos. No caso do pc de 1TB, sei que ele será útil para empresas, mas nem tanto em residências. Este desejo, antes intrínseco no homem se torna consumo, que por sua vez desperta a necessidade do novo, do mais veloz, do mais capaz. Num outro recorte, vem a tecnologia aliada à manutenção do estatus quo, como no exemplo do celular (ou Dispositivo Híbrido de Comunicação Móvel - HCM) V3 Dolce Gabana. É a tecnologia associada a uma marca e outro valores imbutidos que só distorcem a verdadeira função do dispositivo; ou que na verdade dá uma nova função: de manter o stablishment, a posição social.
Internet discada (barulinho do modem), banda larga, wireless. Memórias portáteis cada vez mais capazes, conexões mais rápidas, computadores mais velozes, entre outras, são tecnologias que libertam, mas que ao mesmo tempo nos aprisionam. Nos libertam porque podemos romper as barreiras geográficas permitindo uma comunicação instantânea, porém nos aprisionam, quando reconfiguram nossa cultura nos tornando dependente delas. Não sei se perceberam, mas este é o meu primeiro post neste blog. Até então não consegui blogar porque o convite não chegava até o meu e-mail e fiquei na dependência disto para postar e ser avaliado na disciplina. Hoje estamos o tempo todo conectados de uma forma ou de outra, seja com o celular, na internet ou de outra forma. Como André Lemos mesmo falou, "não dá para voltar e fazer um mundo sem carros, sem internet...".
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