Olhem o que eu achei: Uma matériada da revista DINHEIRO, escrita pela jornalista Cristiane Barbieri à respeito de como a tecnologia vem ajudando a polícia dos EUA. Acompanhe a seguir: "São 21h de uma noite de janeiro quando o laptop do carro da polícia dá o alarme. Um tiro fora disparado a poucas quadras da área de patrulha e a tela do PC mostra, numa foto aérea online, prédios, becos, casas e carros. No meio disso tudo, um ponto vermelho indica o lugar do disparo e um ícone que representa a viatura aproximando-se rápido. A polícia chega ao local segundos depois do tiro. A arma do assaltante ainda está fumegando. A cena aconteceu em Oakland, na Califórnia, mas poderia ter sido em Washington, Los Angeles ou numa dezena de cidades americanas. E mostra como a tecnologia é essencial à polícia dos EUA. Conhecido por ShotSpotter, o sistema de localização de tiros usa ferramentas da moda, como o Google Maps e o sistema de localização GPS. E pequenos sensores sonoros espalhados pela cidade que calculam o lugar onde o tiro foi disparado, se o atirador estava a pé ou num carro, a velocidade do veículo e o sentido para o qual se dirigia. Para implantar o sistema, a polícia de Oakland gastou US$ 350 mil em 84 sensores, softwares e servidor. Motivo: o número de homicídios saltou 68% em 2006 em relação a 2005, atingindo 148 mortes. Pouco, se comparado aos 700 mortos no Rio de Janeiro este ano. Mas a polícia resolveu agir quando percebeu que os cidadãos estavam tão acostumados ao som dos tiros que nem sequer ligavam para denunciar. Depois que o ShotSpotter foi implantado, viu-se que, de cada 100 disparos, apenas um era reportado à central. “Para se ter uma idéia de quanto poderia custar para uma cidade como o Rio, em Washington o sistema cobriu 24 quilômetros e custou US$ 2 milhões”, diz Gregg Rowland, vice-presidente da ShotSpotter . Para exportações, ressalta, custaria mais. Mesmo se houvesse a improvável hipótese de o governo brasileiro investir em tecnologia de ponta na área, o ShotSpotter não poderia ser trazido ao País: sua exportação é restrita. “O sistema é considerado estratégico”, afirma Rowland. “Temos pedidos de 11 países e estamos apelando ao governo para vendê-lo a nações amigas"."
Agora observe como funciona alguns desses mecanismos que prestam um grande serviço a sociedade:
*RECEPTOR GPS - Dá a localização de cada sensor e permite identificar o local do incidente por meio de triangulação e do cálculo da velocidade do som.
*CONECXÃO EM REDE - Cada sensor fica em contato contínuo com o servidor, por meio de linhas de telefone ou links digitais.
*MEMÓRIA - Percebe de onde vem o som varrendo uma área de 360º e determina sua origem. Identifica também se partiu de uma pessoa a pé ou de um carro e sua direçãos.
*GOOGLE MAPS - Um mecanismo que funciona como um espécie de mapa digital que consiste em busca de lugares através de cep ou nomes cadastrados no sistema. Sendo assim, se você digitar o nemo de uma rua, sendo que a mesma está cadastrada com outro nome, ele não vai achar nada.
* TERMÔMETRO - A temperatura do ar determina a velocidade do som, crucial para calcular o tiro. O servidor checa outras condições atmosféricas que afetam a velocidade do sons.
Pois é, vale a pena as autoridades brasileiras conhecerem mais sobre assunto e quem sabe implantar esse sistema aqui no nosso país!? Quem sabe não pode ser um solução para diminuir os altos índices de violência do nosso país?
-
Flávio Freitas
No comments:
Post a Comment