A iniciativa é mais uma tentativa de tentar flexibilizar a lógica do direito autoral (o sistema copyright) "que vem transformando os amantes da música em criminosos", como explicou o professor Messias Bandeira na palestra 'Cultura Livre', proferida nas Faculdades Jorge Amado no último dia 8.
Os direitos de proteção anticópia DRM impedem aos consumidores copiar em outros suportes -como no leitor de MP3 ou telefone celular - os fragmentos que baixam da internet. Trata-se de um sistema que, segundo seus defensores, permite combater a pirataria mundial.
As canções sem DRM vendidas no Amazon.com permitirão ao internauta ouvi-las em qualquer aparelho - seja um PC, um Mac, um iPod ou outros aparelhos -, bem como gravá-las em um CD para uso pessoal.
DUREX
O anúncio de venda de músicas sem proteção anticópia pela Amazon.com remonta-nos a um caso clássico (e porque não engraçado?) que desmoralizou empresas, cientistas e técnicos no ano de 2002, quando gravadoras anunciaram a criação de sistemas de proteção anticópia que seriam a solução definitiva para a pirataria de música na Internet. Essa solução, no entanto, durou pouquíssimo tempo... Crackers (vândalos da Internet) acabaram descobrindo uma fórmula simples e inusitada para driblar a proteção: bastava grudar uma fita durex ou qualquer fita isolante no trecho inicial do disco, e ele poderia ser tocado normalmente em drives de CDROM!
(Confira a matéria Amazon vai vender música sem sistema anticópia , publicada no site da Folha de S. Paulo)
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