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Repórter por um dia? Sim, e quem sabe por hora, minutos e segundos. Mas como? É só querer. Registre um momento interessante através de fotografia ou vídeo, escreva um texto sobre algo curioso ou diferente que você presenciou ou viveu e envie para sites que tenham este recurso como o Eu – Repórter, do O Globo Online. Viu como é fácil? A nossa Internet, como uma rede aberta e descentralizada, cria todas as condições necessárias para que qualquer indivíduo publique suas informações. Esse conceito de filósofos, socialistas e entendidos de informática põe fim à idéia de que produzir informação é coisa apenas para jornalistas. Na palestra da professora Suzana Barbosa essa questão foi bem abordada e ela indicou, inclusive, sites como Estadão e o próprio O Globo Online, onde os usuários podem participar com o seu conteúdo. Ao falar de Jornalismo Participativo Barbosa citou alguns pontos relevantes, porém vou me deter a apenas a dois: “as notícias não são filtradas por mediador para alcançar a audiência; pouca ou nenhuma revisão formal”. Isto nos faz questionar se podemos confiar nas informações encontradas no ciberespaço, até porque seria bastante complicado conciliar a liberdade de expressão e a seleção das informações. Mas ao procurar uma resposta à dúvida, talvez até considerada tola, me deparei com o seguinte: informações ou grupos de discussão contrários à ética da rede podem ser eliminados e sites ruins são pouco visitados. Portanto, produzir informação na Internet é moleza, difícil será o processo de controle e monitoramento do conteúdo. Dica: é sempre bom lembrar que cada um é responsável pelo que produz e o cuidado ético jamais deve ser deixado de lado.