Ultimamente a questão da exclusão digital tem sido um tema muito abordado nos jornais. Até pouco tempo nunca tinha parado para pensar sobre o assunto, porém, em uma aula de Comunicação e Hipermídia, durante o curso de graduação, lembro-me que a professora distribuiu um texto que tratava basicamente dessa questão. Fiquei impressionada na época com os dados estatísticos que mostravam que a maioria da população baiana não tinham acesso à internet, mas o que chamou mais atenção não é o fato de não se ter um computador em casa e sim o número de analfabetos.

Conheço várias pessoas que não aprendem a manusear um computador por falta de interesse, os filhos têm a máquina, mas os pais acham que estão velhos para aprender, já passaram da fase, ou acham complicado aprender nessa altura da vida. Então essas pessoas não estão incluídas na questão da exclusão, pois tem acesso, mas não sabem como utilizar.
Ganhei o meu primeiro computador em 2001, já estava no curso pré-vestibular, a maioria dos meus amigos tinham computador em casa, eu era a única que ainda não tinha, esperava o dia que meu pai pudesse me presentear com um. Naquela época, a máquina não era tão barata quanto nos dias de hoje. O pouco que eu sabia aprendi na escola, nas aulas de informática, aprendi com o tempo, e com a ajuda de amigos. E meu pai sempre achando que eu precisaria de um curso, por mais que eu falasse que não, que já sabia o suficiente, ele insistia e por conta própria fez a minha matricula. Fiz o tal curso e aprendi muito mais, é realmente precisava até porque nos dias de hoje o mercado de trabalho pede um curso de informática no currículo. Antigamente quando eu não tinha computador vivia perfeitamente, não tinha tanta necessidade, atualmente eu não me vejo mais sem , chega a ser uma necessidade. A vida parece que gira em torno da conexão, foi-se o tempo em que as pesquisas eram feitas nos livros didáticos, hoje em dia tudo é Google.
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