Hora de trocar de celular

Fotografar e filmar com qualidade, navegar na internet, trocar mensagens rápidas e até mesmo localizar amigos anônimos além de, é claro, falar. Enquanto André Lemos e alguns colegas apresentavam as inúmeras utilidades agregadas ao telefone celular, pensava em como está ultrapassado o aparelho que carrego na bolsa. A única ferramenta que ele tem além da tradicional é uma lanterninha. Ora bolas, pra que diabos eu vou querer uma lanterninha quando posso ter o mundo?! É bem verdade que quando cai alguma coisa no chão do cinema ou do carro ela é bem útil. Mas talvez seja mesmo hora de torcar de celular. Aliás, partir logo para um DHCM - Dispositivo Híbrido de Conexão Móvel, nome proposto pelo professor e que resume - sem delimitar - as inúmeras funções que o aparelho ganha nos dias de hoje. Através de uma tecnologia chamada bluetooth, pode se transformar numa ferramenta que dá espaço à simbiose do espaço físico e eletrônico, quando por exemplo permite receber informações sobre determinado monumento histórico quando o estiver visitando. Dá chance a aproximação com o outro, quando me avisa que determinada pessoa a qual só conheço no espaço digital está próxima de mim, de carne e osso. Nada mais daquela descrição cafona "sou alto, calvo e estarei vestindo uma blusa preta com uma rosa vermelha no bolso". E todo essa informação ciruclando de forma consentida pelos usuários. Contra a corrente pessimista que dizia - e torcia para que sua tese se confirmasse - que o espaço eletrônico destruiria o espaço físico.