Saturday, June 2, 2007
Depois de Second Life, o Second Lego
Ainda não consegui acessar Second Life, e todas as minhas impressões sobre a comunidade são sempre interpretações de segunda mão. Não sei se é bom, ruim, se vicia, se diverte ou se evidentemente tem utilização prática, como a web. Agora, leio que o universo Lego também deve ter sua cara virtual. O projeto chamado Lego Universe, mantido em segredo pela empresa que fabrica o brinquedo, deve ser uma mistura de game e comunidade virtual. Pelo menos é o que especulam os sites especializados em tecnologia.
A empresa dinamarquesa, fundada em 1932, cujo nome é uma contração de “leg godt” (algo próximo de “brincar bem”), começou como uma pequena carpintaria fabricante de jogos de madeira para se transformar, sete décadas depois, em uma corporação que lida com entretenimento e tecnologia. Não consigo deixar de associar o nome Lego à sensação táctil de montar brinquedos, lidar com bonequinhos em uma experiência até então eminentemente física. Muitas vezes, o Lego, para os pequenos, ganha o status de ferramenta de educação motora. Certamente, o Lego Universe não vai decretar a extinção das pecinhas coloridas de encaixar, pequenos tijolos da imaginação infantil. Só que também não é difícil imaginar que daqui a quatro gerações as crianças não conhecerão o prazer de ser arquiteto, engenheiro e mestre de obras em dois ou três desafios dos colegas de playground.
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1 comment:
Talvez daqui a quatro gerações tenhamos crianças fazendo softwares complexos, ou competindo com outras tipo "quem entra primeiro no computador da Disneylandia".
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