Em apenas 15 anos, desde quando Tim Berners-Lee divulgou o código que transformaria a Internet num veículo de livre acesso, e o que é melhor; gratuito, que a web vem crescendo ininterruptamente. Páginas e mais páginas vem sendo acrescentadas por segundo na Internet. Neste exato momento muitas páginas passaram a fazer parte desse universo. Nesse processo contínuo de crescimento e evolução, o ciberespaço permitiu que cada vez mais pudéssemos estar conectados uns aos outros, criando vínculos, empregos, estreitando relações, dissipando ideais.
Produção de conteúdo em formato textos, filmes, músicas e jogos circulam em grande escala pelo mundo. Laços sociais são mantidos através das comunidades virtuais e sites de relacionamentos. Pelo Second Life, por exemplo, eu posso recriar a minha história ou vender um produto. Se eu quiser comprar um livro, passagens de avião, ingressos para o show do Asa de Águia on-line eu faço. Para saber se o dia amanhã vai está chovendo eu acesso o site de metereologia. Procurar um vídeo eu utilizo o You Tube. Obter uma informação eu tenho o Google. Fuçar a vida dos outros eu acesso o Orkut. Conversar com a minha irmã que mora distante de mim eu me conecto ao MSN.
Não é fácil? O mais fantástico é que nada disso exige esforço meu e a certeza que ainda faço parte do “território físico”. E caso eu esteja na rua eu posso ter acesso à Internet por meio das redes wireless ou até mesmo do celular. As informações e conteúdos que um dia eram escassos e de difícil acesso, tornaram-se abundantes e fáceis. Hoje qualquer um pode produzir e emitir informação em tempo real e de alcance planetário. Esse texto, por exemplo, assim que eu colocá-lo na rede ele será lido. Por outro lado, eu não sei se, neste exato momento, tem alguém me vigiando.
As novas tecnologias surgiram para facilitar a vida de todos nós. E, com o avanço do mundo físico-moderno, agora adentramos à vida virtual no ciberespaço. Mas, até que ponto o ciberespaço pode afetar a nossa vida? Pode afetar a medida que não sabemos se estamos sendo espionados, quando o virtual passa a dominar o real em que, como diz a piada, você tenta matar a mosca no seu monitor com a setinha do mouse.
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