Seria tão bom se as pessoas gostassem uma das outras pelo que são, pelas suas idéias, crenças e sonhos... seria bom se esquecêssemos, mesmo que por um instante, dos conceitos de beleza sinalizados ditatoriamente pela indústria da moda, e se já não fizesse mais diferença o gordo ou o magro, igualmente belos seriam os cabelos ondulados ou lisos, e claro, os crespos.
Atraente seria o seu fascínio por música, a aptidão em ciências políticas ou o seu desejo de escalar os alpes, porque esse seria também o meu. E assim íamos vivendo...
Utopia? Não se tivermos a oportunidade de conhecer as pessoas ao avesso; primeiro por dentro, só depois por fora. Para isso você pode escrever uma carta para um endereço desconhecido e torcer que alguém te responda ou acessar um site de relacionamento na internet. A diferença é que no segundo caso você poderá entrar em contato com dezenas de pessoas em segundos. Simples assim.
Aí alguns podem dizer que manter alguma relação com pessoas que não se conhece é perigoso, “na internet só tem psicopata”, afirmam. Não duvido que eles existam, assim como não duvidava que um menino que estudava comigo no 3º ano fosse psicopata. O que as pessoas pensam, afinal? Que todos os psicopatas passam 24 horas em frente ao computador e só saem de casa para esquartejar as vítimas que aliciam na rede fingindo serem as pessoas mais confiáveis e amáveis do mundo inteiro?! Façam-me o favor.
Tenho muito mais medo de sair na rua e ser assaltada, pelo menos na web o risco é unilateral, faz um percurso único e já fico com o pé atrás, tenho precaução; e na vida “real”? qual o caminho de uma bala perdida pelo amor de Jesus Cristo?
Mais do que um sistema técnico a internet é uma máquina social onde aquelas historinhas de “não fui com a cara dele” ou “você sabe com quem está falando” simplesmente não existem. São nulas.
Imagina se Jorge Bush entra no meu msn e depois de uma discussão qualquer ele diz:
- Sua brasileirinha subdesenvolvida você sabe com quem está falando?
- Não!, respondo.
- Jorge W. Bush!
- Prazer, sou a reencarnação da princesa Diana.
E ele não pode nem mandar me matar porque na internet sou quem eu quiser. Não é contraditório? Por isso ainda resta em mim algum preconceito com as tais relações frutos da internet. Sei disso porque ainda acho estranho um casal se conhecer na rede e casar, talvez porque de alguma forma a Cinderela, nem a Bela Adormecida conhecerem os príncipes encantados na web e isso faz com que eu perca a visão romântica que fui condicionada desde que ainda era um pingo de gente. Precisamos de um conto de fadas cibernético urgente...
Atraente seria o seu fascínio por música, a aptidão em ciências políticas ou o seu desejo de escalar os alpes, porque esse seria também o meu. E assim íamos vivendo...
Utopia? Não se tivermos a oportunidade de conhecer as pessoas ao avesso; primeiro por dentro, só depois por fora. Para isso você pode escrever uma carta para um endereço desconhecido e torcer que alguém te responda ou acessar um site de relacionamento na internet. A diferença é que no segundo caso você poderá entrar em contato com dezenas de pessoas em segundos. Simples assim.
Aí alguns podem dizer que manter alguma relação com pessoas que não se conhece é perigoso, “na internet só tem psicopata”, afirmam. Não duvido que eles existam, assim como não duvidava que um menino que estudava comigo no 3º ano fosse psicopata. O que as pessoas pensam, afinal? Que todos os psicopatas passam 24 horas em frente ao computador e só saem de casa para esquartejar as vítimas que aliciam na rede fingindo serem as pessoas mais confiáveis e amáveis do mundo inteiro?! Façam-me o favor.
Tenho muito mais medo de sair na rua e ser assaltada, pelo menos na web o risco é unilateral, faz um percurso único e já fico com o pé atrás, tenho precaução; e na vida “real”? qual o caminho de uma bala perdida pelo amor de Jesus Cristo?
Mais do que um sistema técnico a internet é uma máquina social onde aquelas historinhas de “não fui com a cara dele” ou “você sabe com quem está falando” simplesmente não existem. São nulas.
Imagina se Jorge Bush entra no meu msn e depois de uma discussão qualquer ele diz:
- Sua brasileirinha subdesenvolvida você sabe com quem está falando?
- Não!, respondo.
- Jorge W. Bush!
- Prazer, sou a reencarnação da princesa Diana.
E ele não pode nem mandar me matar porque na internet sou quem eu quiser. Não é contraditório? Por isso ainda resta em mim algum preconceito com as tais relações frutos da internet. Sei disso porque ainda acho estranho um casal se conhecer na rede e casar, talvez porque de alguma forma a Cinderela, nem a Bela Adormecida conhecerem os príncipes encantados na web e isso faz com que eu perca a visão romântica que fui condicionada desde que ainda era um pingo de gente. Precisamos de um conto de fadas cibernético urgente...
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