Em seu início, a internet, era apenas um instrumento de entretenimento, de pesquisa e de comunicação de massa. Via portais e homepages, era possível ouvir música, ler notícias e pesquisar informações das mais variadas. A interação entre usuários era obtida através dos diversos sites de bate-papo.
Evoluindo constantemente, tornou-se uma extensão do mundo e possibilita que nos expressemos e, ao derrubar as barreiras do distanciamento entre as pessoas, tenhamos uma nova plataforma de interação rompendo os paradigmas das relações sociais que adquire uma dimensão virtual ilimitada.
Se no passado o playground do mundo eram as calçadas, parques e ruas onde brincávamos, atualmente o playground do mundo é a web. Nele adolescentes(e também adultos)de diversas regiões do planeta interagem, através de fotos, mensagens e vídeos, de forma multifacetária via orkut, msn, blogs e jogos online sem nunca terem conversado pessoalmente(o que, em muitos casos, efetivamente nem irá acontecer) sobre questões emocionais, acadêmicas, político-partidárias, pessoais, profissionais e etc.
Dessa forma, as comunidades virtuais são uma conseqüência desse novo paradigma e da natural disposição humana para interagir em sociedade, aproveitando as pontes e atalhos, criadas pela internet, unindo povos de diferentes raças, credos e crenças.
Não surpreende que hoje estejamos vivendo essa revolução, nem que ela se manifeste de forma tão intensa. No Brasil, considerando nossa cordialidade e formação latina, é natural que esse fenômeno seja facilmente expandido e utilizado tão intensamente ainda que existam sérias diferenças regionais que impedem, de fato, a inclusão digital. Dado esses descontos, é admirável ver a engenhosidade humana e suas tecnologias possibilitar que a beleza das relações humanas se amplie em dimensões jamais imaginadas 20 ou 30 anos atrás.
PC Andrade
Saturday, June 9, 2007
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