Hoje assisti uma corrida da Fórmula 1. Para minha surpresa, o grande destaque desta temporada é o inglês Hammilton, de apenas 22 anos.
Contudo não é a idade que me chamou mais atenção. Por ser um novato, muitas pistas da F1 o piloto inglês ainda não conhece e adivinhem qual a ferramenta utilizada para saber as peculiaridades de cada pista?
A realidade virtual é a resposta certa!
Segundo os comentários de Galvão Bueno, Hammilton deu cerca de mil voltas no simulador virtual da Maclaren para conhecer melhor o circuito de Montreal, no Canadá. Automaticamente, lembrei-me dos debates sobre realidade virtual, ampliada, atualização que tivemos em Cibercultura.
Não sei se a prática é comum entre os pilotos da F1, com certeza deve ser. O fato é que, a vitória do inglês, sem cometer um erro, coisa que pilotos mais experientes e que já tiveram contato físico com a pista, efetuaram bastante, prova que o limite entre as potencialidades virtuais e a realidade física é inexistente. Prefiro o conceito realidade ampliada, defendido por Lévy, em seu Livro Cibercultura. Para o autor, o meio eletrônico amplia as potencialidades do meio "físico" e/ou complementa ambos.
André Lemos disse que a realidade é resultante de uma virtualidade atualizada, e foi justamente isso que o piloto inglês fez. Através do treinamento (a virtualidade), obteve conhecimento da pista Hammilton atualizou (venceu de ponto a ponta o Grande Prêmio de Montreaul), ou seja a realidade é que o jovem, primeiro negro na F1 será amanhã destaque nos periódicos mundiais, aliás já é machete nos jornais digitais.
Sunday, June 10, 2007
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