Cibercultura, a cultura contemporânea marcada pelas redes telemáticas, celulares e afins. Fruto de uma nova sociabilidade que surge a partir da década de 70 em sinergia com a tecnologia. Desde a primeira aula , André Lemos enfatizou os princípios da sociedade de Informação: a liberação da emissão em conectividade, gerando reconfiguração. Durante o módulo entendemos que estamos na era da comunicação pós-massiva, o que não significa uma substituição, mas um outro sistema que nos dá a possibilidade de quebrar a concentração de poder. Hoje, qualquer pessoa pode gerar conteúdo de alcance virtualmente planetário. Que o digam meus amigos do Japão, que acessam este blog. Aprendemos mais sobre público e opinião pública e vimos que o diálogo se dá em todas as direções com as novas mídias. Discutimos o fenômeno dos artistas que sobrevivem dos nichos, a teoria da longa cauda. Muitas empresas “antenadas” já estão no Second Life, afinal quanto mais se desterritorializa, maior a possibilidade de consumo.
Quebramos a cabeça para entender que a Informação é uma diferença que faz uma diferença (porque está sempre ligada a uma escolha) e que a comunicação é um processo de engajamento para sair de um fundo de isolamento.
Relembramos as quatro fases da história da informática. E vimos que o computador, criado para ser uma máquina de calcular, acabou se tornando uma máquina de comunicar (e com mobilidade, o CCm). Também concluímos que a idéia de sociedade de lazer caiu por terra porque, ao contrário das previsões, a tecnologia é cada vez mais demandante e na minha opinião, sedutora. Com a tecnologia podemos quebrar barreiras espaciais, fazer intercâmbio cultural sem provocar, necessariamente, a morte de uma cultura.
Sobre a realidade virtual, constatamos que temos a tendência de confundir virtual com irreal. O real é o processo contínuo de atualizar o virtual. No fundo virtual não tem nada a ver com informática, vide as comunidades virtuais formada pelas religiões.
Questionamos se a Internet, o maior exemplo de software livre, pode ser considerada mídia. Para André Lemos é uma incubadora de processos comunicativos. Através dos posts dos colegas soubemos dos novos lançamentos de produtos e serviços, das novidades na Internet, das iniciativas de inclusão digital e do jornalismo social.Este é apenas um pequeno apanhado (bem pequeno mesmo!) do que aprendemos e discutimos em sala de aula. Em apenas nove encontros ganhamos muito em conhecimento e discernimento. De minha parte posso dizer que hoje sou mais consciente na geração conteúdo e mais capaz de explorar as possibilidades do nosso espaço informacional.
Saturday, June 9, 2007
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