As evoluções e mudanças tecnológicas nos permitem entrar e interagir na informação. Isso mesmo! Não mais mexemos na informação, mas entramos nela. O sétimo ponto para entendermos a Cibercultura, bastante debatido por André Lemos, nas últimas aulas, nos revela como podemos recriar a sensação de realidade, utilizando alguns dispositivos. É o que podemos chamar de realidade virtual. Esta especifica um tipo particular de simulação interativa, na qual o explorador tem a sensação física de estar imerso na situação definida por um banco de dados. Exemplo: coloco um óculos 3D e visualizo uma cozinha, ou melhor, me sinto completamente dentro dela. Poso tocar nos objetos e mudá-los de lugar. O que fiz, na verdade, foi a atualização de uma potência.
Vimos ainda na aula, que a realidade é algo construído. O que interpretamos como real é algo temporário (“a cadeira não é azul. Nós que vemos ela assim”, por exemplo). A idéia de virtual é sempre uma metáfora e cada vez mais está interligado ao espaço físico. O virtual é real, ele existe sem estar presente. É como afirma Pierre Lévy: “É virtual toda entidade ‘desterritoralizada’, capaz de gerar manifestações concretas em diferentes momentos e locais determinados, sem contudo estar ela mesma presa a um lugar ou tempo em particular”.
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