A internet afasta ou aproxima as pessoas?
Ainda na graduação, na disciplina "Informática", realizei um trabalho com o objetivo de responder tal pergunta.
Durante a pesquisa para fundamentar a resposta, deparei-me com o seguinte questão:
Qual a diferença entre ficar horas lendo um livro e passar o tempo equivalente na internet?
A priori, a minha resposta foi: nenhuma. Contudo, após as aulas de cibercultura é preciso corrigir minha posição.
Em frente ao livro temos o contato apenas com as idéias do autor, o mundo criado, dúvidas, emoções, é uma relação unidirecional. Já em frente a tela do pc e conectado a internet, as possibilidades de relações crescem a cada clique.
Na apresentação das minhas conclusões para defender a tese de que a web e os software sociais aproximavam as pessoas, citei como exemplo o poder de escolha por onde transitar, bem como os espaços personalizados dedicado ao debate.
Enquanto no condomínio as pautas eram sempre games, cinema e futebol, a minha vontade era debater política (era período eleitoral). Navegando pela rede, encontrei uma sala de bate-papo intitulada de "Problemas Brasileiros", entrei, conversei e criei um rede de parceiros interessados no mesmo tema, que jamais encontraria no mundo dito "real".
Muitos eu conheci pessoalmente, outros devido a geografia por hora é impossível o contato físico, porém as relações que desenvolvo através da rede são muitos mais positivas do ponto de vista do debate e conhecimento do que no mundo real. Aliás, o que seria do mundo, se continuasse com as minhas relações reais? O mundo meu mundo deixaria de ser mundo, para torna-se um mero satélite sem luz própria, assim como a Lua...
A tecnologia é a extensão do homem e ponto final!
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1 comment:
Legal Yuri. Penso que a internet amplia nossa capacidade de expansão,pensamento, conhecimento e muitas outras coisas. Mas também, por nada deixo de ler um bom livro. Gosto das palavras impressas. Elas me fascinam bastante. Amo livrarias, capas de livros, cores, histórias interessantes, inquietações. E se forem assuntos nas áreas de cultura, cinema, cibercultura e jornalismo, instigam ainda mais minha visão de mundo.
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