Ao discutir os 15 pontos propostos por Lemos para compreender a época e as relações entre as novas tecnologias de comunicação e a cultura contemporânea dentro da cibercultura acabamos por perceber algumas características promovidas pelas novas tecnologias e desconstruir outras tantas idéias advindas da realidade emergente.
Uma das idéias jogadas ladeira abaixo é a de que as novas tecnologias transformam as relações sociais em relações cada vez mais artificiais.
Ao olhar o fato por outros ângulos, impulsionada pelos debates sobre o assunto, cheguei à conclusão, passível à atualização, é claro, de que não são as tecnologias que artificializam as relações sociais, até porque, elas já a são por natureza. A artificialidade está intrínseca à própria relação social, cabe às novas tecnologias, talvez, o ônus de potencializar cada vez mais esse processo ao possibilitar a ampliação da rede social através das redes digitais.
Para exemplificar, podemos citar a internet que já não pode ser entendida como um instrumento que afasta as pessoas das relações sociais, salvas algumas possíveis exceções, uma vez que atua como uma ferramenta de conexão e acabou por se transformar, como afirmou André Lemos, em uma máquina social.
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