A edição de maio/2007 da revista Época trouxe o tema Inovação com inúmeras matérias sobre o avanço das tecnologias digitais. Um dos assuntos abordados é sobre a Nova era da Convergência, assunto que ouvimos muito nas aulas de Cibercultura.
Leia a matéria na íntegra:
De Época
A NOVA ERA DA CONVERGÊNCIA
Todas as formas de comunicação digital falam hoje a mesma língua: o protocolo da internet ou IP (Internet Protocol). No jargão dos especialistas, o mundo se transformou numa plataforma IP. Isso permite uma mistura de aparelhos inovadora. É o que o Inglês Mark Selby, vice-presidente de Mídia, música e multimídia da nokia, chama de era a simples união de aparelhos: celulares com máquina fotográfica etc.“Na nova convergência, o que conta são as experiências do usuário” diz Selby. Um exemplo: Ogps acoplado ao celular, que permite encontrar alguém a qualquer hora. Outro:experimentar um carro pelo computador,em um ambiente virtual como o Second life.
A grande vedete dessa nova convergência,assim como na velha, parece ser o celular. Até aqui, a maioria esmagadora dos celulares só se comunica pelas bandas de frequênciadas licenciadas, como 800ou900 megahertz (MHz), ou 1,8 ou 1,9 gigahertz (GHz). Nos últimos anos, surgiram formas novas de acesso, a começar pela rede bluetooth, de curta distancia, que opera em 2,4 GHz ELA permite a interligação de celulares a acessórios, sem fio, ou a aparelhos eletrônicos domésticos. Mais recentemente, viéramos rede wi-fi com alcance de até 150ou200 metros, permitindo o acesso de celulares e de computadores à web, em velocidades muito mais elevadas. No Brasil, a maioria dos aeroportos e shopping ceters já conta com seus pontos de acesso. O salto seguinte foi o wi-max, que oferece conexões de alta velocidade num raio de até 5 quilômetros. A próxima integração é do celular com todas as demais redes de acesso. De um lado, a integração entre telefonia móvel. De outro, a integração do celular com as redes wi-fi, wi-max e, finalmente,com as transmissões abertas de TV digital. Essa é o sentido do celular de quarta geração (4G). A grande exigência para a decolagem da 4G será a disponibilidade cada dia mais ampla de banda larga.
Um precursor nesse caminho é o iphone, apresentado em abril pela apple. O iphone associa mobilidade, ampla variedade de recursos, flexibilidade e conforto. Os concorrentes já estão se movendo. A Microsoft lançou o concorrente Zuna, um celular sem teclado, com tela gigante sensível ao toque dos dedos, câmera digital de 2 megapixels, memória para armazenar até 8 gigabytes de música, foto ou vídeo, com acesso à internet e capacidade para enviar e receber e-mails.
O iphone é p primeiro multifuncional que utiliza uma tela ampla, sensível ao toque dos dedos, para acionar todos os comandos. É a tecnologia multitoques que “funciona como mágica”, nas palavras de Steve Jobs, fundador do Apple. Essa tecnologia deverá se transformar em padrão para a maioria dos celulares, MP3-players e minicomputadores. Em lugar de teclados minúsculos, passaremos a tocar a tela. Será, literalmente, um mundo inteiramente novo sob nossos dedos.
Leia a matéria na íntegra:
De Época
A NOVA ERA DA CONVERGÊNCIA
Todas as formas de comunicação digital falam hoje a mesma língua: o protocolo da internet ou IP (Internet Protocol). No jargão dos especialistas, o mundo se transformou numa plataforma IP. Isso permite uma mistura de aparelhos inovadora. É o que o Inglês Mark Selby, vice-presidente de Mídia, música e multimídia da nokia, chama de era a simples união de aparelhos: celulares com máquina fotográfica etc.“Na nova convergência, o que conta são as experiências do usuário” diz Selby. Um exemplo: Ogps acoplado ao celular, que permite encontrar alguém a qualquer hora. Outro:experimentar um carro pelo computador,em um ambiente virtual como o Second life.
A grande vedete dessa nova convergência,assim como na velha, parece ser o celular. Até aqui, a maioria esmagadora dos celulares só se comunica pelas bandas de frequênciadas licenciadas, como 800ou900 megahertz (MHz), ou 1,8 ou 1,9 gigahertz (GHz). Nos últimos anos, surgiram formas novas de acesso, a começar pela rede bluetooth, de curta distancia, que opera em 2,4 GHz ELA permite a interligação de celulares a acessórios, sem fio, ou a aparelhos eletrônicos domésticos. Mais recentemente, viéramos rede wi-fi com alcance de até 150ou200 metros, permitindo o acesso de celulares e de computadores à web, em velocidades muito mais elevadas. No Brasil, a maioria dos aeroportos e shopping ceters já conta com seus pontos de acesso. O salto seguinte foi o wi-max, que oferece conexões de alta velocidade num raio de até 5 quilômetros. A próxima integração é do celular com todas as demais redes de acesso. De um lado, a integração entre telefonia móvel. De outro, a integração do celular com as redes wi-fi, wi-max e, finalmente,com as transmissões abertas de TV digital. Essa é o sentido do celular de quarta geração (4G). A grande exigência para a decolagem da 4G será a disponibilidade cada dia mais ampla de banda larga.
Um precursor nesse caminho é o iphone, apresentado em abril pela apple. O iphone associa mobilidade, ampla variedade de recursos, flexibilidade e conforto. Os concorrentes já estão se movendo. A Microsoft lançou o concorrente Zuna, um celular sem teclado, com tela gigante sensível ao toque dos dedos, câmera digital de 2 megapixels, memória para armazenar até 8 gigabytes de música, foto ou vídeo, com acesso à internet e capacidade para enviar e receber e-mails.
O iphone é p primeiro multifuncional que utiliza uma tela ampla, sensível ao toque dos dedos, para acionar todos os comandos. É a tecnologia multitoques que “funciona como mágica”, nas palavras de Steve Jobs, fundador do Apple. Essa tecnologia deverá se transformar em padrão para a maioria dos celulares, MP3-players e minicomputadores. Em lugar de teclados minúsculos, passaremos a tocar a tela. Será, literalmente, um mundo inteiramente novo sob nossos dedos.
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