Um ponto interessante da aula de terça-feira (05/06) foi a discussão sobre a confiabilidade no mundo virtual em contraponto com a relação de confiança no espaço físico. O assunto serviu para levantar a poeira sobre aspectos que desmentem alguns preconceitos mantidos pela maioria da população quanto às relações no espaço virtual.
Um dos argumentos que ouvimos com freqüência para justificar os receios com a rede é o fato de que não “conhecemos” o interlocutor do espaço virtual, argumento este que cai por terra se analisarmos com cuidado as relações sociais na esfera física, afinal, será que conhecemos nossos colegas de curso ou trabalho, por exemplo, e ainda: sabemos que atitudes podemos esperar de nossos próprios familiares?
Assim como comentado em sala, somos a eterna representação de papéis, verdadeiros camaleões que mudam de cor de acordo com as relações e o meio em que nos encontramos. É claro que possuímos uma identidade, uma marca que se expressa em todos os papéis apresentados ao longo do dia, mas nada que garanta um grau de confiabilidade irrefutável.
Se pararmos para observar melhor as nossas relações, poderemos ver que o perigo não se esconde através das redes, mas assim, dentro das relações sejam elas na esfera física presencial ou no espaço virtual.
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