Tuesday, July 10, 2007

Jornalismo literáro - Por que tanta violência?

Renê Vilela

Passar a tarde em Itapoã, olhar o sol em Itapoã, já não é uma boa forma de relaxamento, pelo contrário, é motivo de preocupação. O local tornou-se bastante violento. No dia 9 de julho, o ambientalista Antônio Conceição Reis, 44 anos, alto, moreno e de boa comunicação, foi morto por 14 tiros de pistolas de uso exclusivo da Polícia Militar.

Ele vinha sofrendo ameaças de morte através de comunicados deixados em frente a porta de sua casa e pelo telefone. Seu assassinato seguido de seqüestro do corpo aconteceu na rua Guararapes, próximo a sua residência, após deixar sua filha paraplégica de 16 anos na escola.

Eram 7 da manhã quando apareceram quatro homens encapuzados atirando sem dó e piedade. Policiais que investigam o caso encontraram, no local do crime, massa cefálica e dentes da vitima. Pelas marcas de sangue no chão, os criminosos não deram chances de reação e sua intenção era realmente de matar, segundo moradores do local que não quiseram se identificar, por medo de represálias.

A frente do caso está a delegada Francineide Moura, da 12ª Delegacia, localizada no bairro de Itapoã. “Temos testemunhas que vão poder dar maiores detalhes do crime, elas vão ser ouvidas a partir de hoje”, afirma a delegada, com um olhar sisudo. Ela informou também que foi localizado um corpo carbonizado dentro de um porta mala de um Ecosport, cor prata, placa JQS9300.

O ativista Antonio Conceição Reis era presidente do Grupo Ecológico Nativos de Itapoã e lutava, através de sua ONG, pela preservação do parque do Abaeté. Ele também desenvolvia o projeto Meninos do Abaeté, para formar rapazes do bairro como guias mirins junto aos turistas.

* Exercício produzido a partir das informações publicadas nos jornais A Tarde, Correio da Bahia e no BA TV.

2 comments:

Leandro Colling said...

Pouco literário. Usa os mesmos recursos do texto tradicional.

Josi Anjos said...

OI René, também achei o seu texto muito objetivo, sem recursos do jornalismo literário.