Tuesday, July 10, 2007

Jornalismo literário - Eveline. Em palavras.

Beatriz Ferreira

“Acredite, ela come feijão com cat chup. Casa cheia: cassino nos finais de semana. Lugares: não muito cheios. É tão alta que inevitavelmente a barriga (lindaaa) acaba ficando do lado de fora. Líder. Útil, principalmente na hora de fazer compras. Gesticula (muito) as mãos enquanto fala (e tira e bota e joga a bolsa sobre a mesa). É o tipo de amiga que marca suas consultas, indica o médico, faz suas inscrições, enfim, resolve seus problemas. É princesa!!! Se esforça para ser organizada. Letra pequena – minúscula. Sorriso largo. Canta, e canta BEM! Tem o melhor pai do mundo (que divide o pódio com o meu e o de Tacy). Família MARAVILHOSA.

Quando está brava emenda o seu nome com o sobrenome. Sabe o nome de todos os jornalistas da Globo. Boa editora de texto. Na cozinha só mesmo cachorro-quente. Responsável. Fala alto. Poucas, mas pouquíssimas pessoas acertam o nome dela de primeira (e as vezes de 2ª, 3ª, 4ª...). Aprendeu direitinho as palavras mágicas. É educada. Saudosa. O sistema imunológico dela é péssimo (vira e mexe tá doentinha). É engraçada. Adora prometer presentes. Religiosa. Professora de catequese. Tem fé! Não adianta ninguém ler para ela, desse jeito ela não assimila. Não escreve, prefere prestar atenção. Encantadora. Politicamente correta.

Gosta de ouvir conselhos, e é a melhor pessoa para isso (aquela que sabe que no final, é com ela). Bonita. Se veste bem (e tem até fãs). Sábado ou domingo à tarde, não tem jeito, ela tem que pelo menos ‘passar’ no shopping. Disposta. Prestativa. É forte. É frágil. É para a vida toda!”.

1 comment:

Leandro Colling said...

Quem lê os teus textos em sequencia, percebe o ritmo, e isso é legal, mas não pode virar a única forma de narrar. Mas quem é essa personagem?? Precisa dar dados mais concretos para não parecer pura ficção.