Monday, June 25, 2007

Blog do Cristovam


Cristovam Buarque (PDT) foi o primeiro senador da República a lançar um blog oficial de seu mandato. O senador blogueiro levanta, assim como na sua candidatura à presidência, a bandeira da educação pública de qualidade. O próprio lay-out do blog, como um mural e uma folha de caderno mostra isso.

O blog do senador ainda traz, além da sua agenda de compromissos, como senador, intlectual e cidadão, as ações realizadas por seu mandato, arquivo de clipagens de notícias sobre o senador, artigos, discursos, entrevistas, textos publicados e enquetes.

O surgimento deste blog mostra o que pode ser uma tendência: a participação de políticos na blogosfera. O chato é que boa parte deles já dominam, de uma forma ou de outra, os meios de comunicação digamos "convencionais" e agora partem para publicações no alternativo, neste caso, a internet.
O Blogo do Cristovam já possui cerca de 2 mil aceesos por dia e desde o início deste mês pode ser conferido através do Portal IG

No entanto, o que mais devemos ter é um senso crítico cada vez mais apurado para o que se lê na internet. A livre produção de conteúdo nos exige isso, agora, ainda mais com a participação dos políticos brasileiros...

Wednesday, June 20, 2007

Gil lança música no YouTube em clipe de celular

Ministro homenageia democracia da internet em canção filmada por Andrucha Waddington

Doris Miranda

Depois de reclamar da falta de tempo para compor nos últimos quatro anos, o ministro da Cultura Gilberto Gil arrumou uma brechinha para escrever uma nova canção: Banda larga cordel, que vai puxar sua próxima turnê pela Europa e África. A novidade, no entanto, não morre aí. Nem mesmo colocou ponto final na música, Gil já disponibilizou a obra no YouTube (http://www.youtube.com/watch?v=bdjQwrPW_zI), num clipe totalmente doméstico, feito na cozinha da casa do ministro e assinado pelo cineasta Andrucha Waddington (Eu, tu, eles). Mas que produção que nada. O vídeo de Banda larga cordel foi feito pelo celular, no mesmo espírito que vigora no YouTube, sugerindo que qualquer um pode fazer o mesmo.

Mais informal, impossível. No clipe, mesa posta para um jantarzinho com a mulher Flora, o neto Bento e alguns amigos, Gil canta, relaxado, e dá a dica. “Essa letra é política, é programática. Banda larga é a estrada nova por onde vai passar tudo, é por onde vai trafegar toda a subjetividade humana, todos os arquivos, todos os acervos”, afirma, empolgadíssimo. A música, de fato, confirma a postura engajada do artista, notório defensor da democratização da internet, inclusive como ferramenta pedagógica, e do Creative Commons (sistema de licenças dada pelos artistas para liberação gratuita de músicas na net).

“Ou se alarga essa banda e a banda anda/ mais ligeiro pras bandas do sertão/ ou então não, não adianta nada/ banda vai, banda fica abandonada/ deixada para outra encarnação.../ rodovia, hidrovia/ ferrovia e agora chegando a infovia/ pra alegria de todo o interior/ meu Brasil, meu Brasil, bem brasileiro/ o YouTube chegando aos seus grotões/ Veredas dos Sertões, Guimarães Rosa/ Ilíadas, Lusíadas, Camões”. Não se sabe ainda se a batidinha retrô, meio repente, vai ser permanente em Banda larga cordel, porque a gravação com os músicos que acompanham Gil, feita no último domingo, no mesmo dia em que a canção foi composta, ainda não foi lançada.

Além de nome de canção e turnê, Banda larga também vai virar título de um espaço dentro do site oficial de Gil (www.gilbertogil.com.br), que deverá transmitir os shows que ele fará na turnê, disponibilizar fotos, música e vídeos para download e permitir que o internauta publique suas próprias colaborações. Curioso é que a iniciativa do ministro coincide justamente com o anúncio do lançamento internacional do YouTube em vários idiomas em alguns países, incluindo o Brasil, França, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Espanha e Reino Unido.

Monday, June 18, 2007

Mais uma tirinha legal


Olá, pessoal. Vejam outra tirinha legal do Pedro de Luna, essa remetendo ao Dia dos Namorados, publicada no Jornal do Brasil.

Saturday, June 16, 2007

Internet destrói indústria cultural???

Navegando pelo G1, encontrei outro artigo interessante do Blog de Silvio Meira, que fala sobre como (e até que ponto) a Internet têm modificado a nossa cultura, principalmente a partir da Web 2.0, que dá agora também à audiência uma certa liberdade de produção de informação.

Compartilho o texto com vocês:


A nova indústria cultural

Estamos vivendo o fim da industria cultural estabelecida a partir de Gutenberg. Uma outra está tomando, devagar, seu lugar. Que outra? E quando, e como?

Andrew Keen, autor do polêmico A Cultura do Amador, fez um sumário do texto em dez pontos, uma espécie de manifesto anti-web2.0. O subtítulo do livro diz quase tudo: como a internet de hoje está matando nossa cultura. O primeiro ponto do decálogo é… o culto do amador é a ilusão mais sedutora da utopia digital... pois sugere, de forma enganosa, que todos têm alguma coisa a dizer. Lá no fim, o autor diz que a conseqüência do descontrole dos desenvolvimentos digitais será a vertigem social,... pois tudo estará em movimento e será apenas opinião.

Theodor W. Adorno, o mais importante filósofo alemão do pós-guerra, escreveu um texto fundamental para o entendimento da “indústria cultural”, exatamente aquela que, segundo Keen, está sendo “destruída” pela internet. Segundo Adorno, a indústria havia limpado o “lixo” da cultura, domesticando, aperfeiçoando ou proibindo os amadores ou, na prática, a disseminação de sua produção. Ao mesmo tempo, a padronização, os estilos comuns e a massificação levariam, segundo o pensador, à comoditização da cultura, transformando-a em anúncio, ou quase. Era um pressentimento da primeira MTV. E no fim da Segunda Guerra, onde Adorno via também o fim do mercado livre.



De lá pra cá, o mundo mudou, caíram cortinas e muralhas e -- até por causa disso -- apareceu a internet, a máquina de inovação que, entre tantas outras coisas, também publica. Muito, tudo e de todo mundo. Nem todo mundo, claro, tem alguma coisa relevante a dizer para todo o resto do mundo, no sentido da indústria jornalística. Ela, aliás, já não derruba presidentes ou inicia revoluções como no passado. Mas todo mundo tem alguma coisa a dizer para algum público, nem que seja sua família e amigos. Pelo menos por algum tempo.

Nada é mais importante, em benefício do próprio futuro da indústria cultural, que quem queira se manifestar que o faça. Alto e bom som. E pra todo mundo. Quem quiser leia (veja, ouça…) e goste. Ou não. Problema de cada um. Só não venham limitar o nosso direito de dizer o que bem queremos.

Estamos vivendo apenas mais um estágio da "indústria cultural", agora veiculada pela web, onde os mecanismos de refinamento que a cultura sempre teve, para selecionar e separar o que era "significativo" do que não era foram descontrolados. Como em um famoso cartoon do começo da internet, qualquer um pode ser relevante: no momento, basta ter audiência. Mas o momento muda e o refinamento acontece, passo a passo, à medida em que vamos entendendo o que e quem vale a pena ler, ver ou ouvir. E trata-se de um processo educativo para todos.

A diferença, hoje, é que a prensa (virtual) de Gutenberg está em sua versão web 2.0, democratizando os meios de produção de informação a níveis nunca antes imaginados pela tal "indústria cultural". É isso que gera o caos "denunciado" por Keen em seu manifesto. Mas não há, nem precisa haver, desespero. Não estamos chegando no fim do mundo, mas no começo de um novo tempo. E o tempo, a prática, os processos de seleção natural, em conjunto, vão criar as novas relevâncias e restabelecer alguma ordem. Não, e nunca mais, toda a ordem que já existiu quando os donos de jornais e editores decidiam o que imprimir e distribuir.

Assim como Gutenberg desorganizou o poder de reis, igreja e mosteiros com a prensa de tipos móveis, a indústria cultural está sendo modificada para sempre pela liberdade criada pela web. As empresas, suas estruturas e práticas organizacionais vão pela mesma estrada. Para sempre. Sem volta. Mas não estamos indo para o caos puro e simples, e sim para um mundo muito mais diverso, sofisticado e complexo… e mais, bem mais difícil de entender e administrar. Bem-vindos. É só mais uma parte do futuro começando…

Silvio Meira

Wednesday, June 13, 2007

Redes wi-fi aumentam aprodutividade

E esse blog miou???

Segue matéria do A Tarde Digital de hoje, 13/06/2007

ILZA FONTES
ifontes@grupoatarde.com.br

A tecnologia tem sido o principal fator, nos últimos 50 anos, responsável pelo aumento da produtividade no mundo moderno. Esta é a opinião de nove mil usuários domésticos de computadores bem informados em tecnologia, ouvidos em uma recente pesquisa internacional feita em 18 países encomendada pela Lexmark e realizada pela Ipsos, uma agência mundial de pesquisa de opinião.De acordo com os entrevistados, a internet tem sido a única e mais importante contribuição para o aumento da produtividade nos últimos 50 anos. Na avaliação desses bem informados consumidores, nos próximos cinco anos, serão as redes sem fio que terão o maior impacto na produtividade.

INOVAÇÕES – Considerando a gama de inovações nos últimos 50 anos, os pesquisados disseram que os seguintes meios tiveram impacto mais significativo em termos de economia de tempo e aumento de produtividade (até três respostas eram permitidas): internet, 60%; computadores pessoais/ laptops, 50%; telefones celulares, 43%; e-mail, 23%; e carros e motos, 22%.
Para os próximos cinco anos, os pesquisados previram um impacto mais significativo em produtividade e economia de tempo. “A rede sem fio é a onda tecnológica do futuro e nossas novas impressoras sem fio garantirão que os consumidores possam pegar essa onda de modo fácil, seguro e acessível”, disse Najib Bahous, vice-presidente da Lexmark.

Quarenta por cento dos entrevistados na pesquisa da Lexmark informaram que possuem equipamentos com rede sem fio em suas casas (internet ou outra solução de conectividade possibilitada pelo uso de roteadores sem fio, incluindo Bluetooth e Wi-Fi) e, desses, 80% afirmaram ser mais produtivos em razão das redes sem fio.

Os usuários que já tinham redes sem fio foram muito positivos sobre suas experiências, e 42% deles disseram que não tinham nenhum problema ou frustração com suas redes sem fio, 20% disseram ter problemas com queda de conexão e 19% com velocidade lenta.

Até 2010, a previsão do instituto de pesquisas In-Staté é que dobrem as vendas de dispositivos com tecnologia de identificação por radiofreqüência (RFID) baseadas em redes Wi-Fi.

Sunday, June 10, 2007

Wireless

O Movimento Wireless Brasileiro (Brasil Sem Fio) é uma comunidade que abrange e é constituída por usuários no intuito de formar pequenas comunidades locais de redes e/ou indivíduos com equipamentos munidos de capacidades para ligação e comunicação em redes sem fios (wireless) de computadores.É objetivo primário um estudo para a interligação de todas as pequenas comunidades locais do país, a começar por redes estaduais, numa única a nível nacional para fornecimento de recursos objetivando a pesquisa e desenvolvimento das redes sem fio no Brasil.Nossa comunidade prevê também o fornecimento de acesso sem fio e gratuito à internet aos seus integrantes nas áreas de cobertura (pontos de presença dos membros), através de infra-estrutura própria mantida pelos mesmos.

Gol do Grêmio


A televisão não substituiu o rádio. Os sites não substituíram os jornais e revistas e blablablá.

Quarta-feira, saindo às pressas da aula, liguei o - mais uma vez o clichê - bom e velho rádio do carro. Era a única forma de ouvir o jogo no caminho da Jorge Amado até o CTG. Foi por meio dele que acompanhei o gol do Grêmio, que levou o time à final da Libertadores da América. Apesar de internauta assídua, foi com o antigo meio de comunicação que soube - imediatamente- do esperado gol... o que é mesmo que alguns estudiosos chamam de informação instantânea?

Estudando com o podcasting

Também sobre podcasting, algumas instituições aproveitam a tecnologia a favor da educação. É o caso da English as a Second Language Podcast e do TOEFL Podcast para o exame de proficiência.

Trata-se da evolução das revistas [acho que da editora Globo] que prometiam ensinar inglês e vinham acompanhadas de fta K7.
Só que o melhor: de graça

O retorno do fax

Após a popularização da oferta de soluções de voz sobre IP (VoIP), agora cada vez mais empresas aderem ao uso da mesma base dessa tecnologia para servidores de fax, o que já foi batizado de FoIP.

O Fax sobre IP (FoIP) oferece ainda mais vantagens. Em vez de transformar o sinal de fax em dados analógicos e transmiti-los pela linha telefônica, como fazem os aparelhos tradicionais, o FoIP modifica os dados em pacotes digitais que navegam por uma rede, interna ou na internet.
Os dados digitais requerem bem menos largura da banda, agilizando o envio e o recebimento dos documentos em fax.

Além de reduzir os custos para esse tipo de operação, o Fax sobre IP, aliado a um servidor de fax, permite que as mensagens sejam recebidas no computador dos destinatários.
Com isso, evita-se impressões desnecessárias, além de minimizar o risco de perda do documento - algo comum quando o papel é impresso em um local distinto de seu destino, e cabe a um funcionário o trabalho de entregá-lo à pessoa responsável.

Eu li aqui.

Parece até piada

Ainda sobre "diversão antiga"...


Numa pesquisa sobre comportamento jovem, realizada sob encomenda de uma agência de publicidade de Porto Alegre, um grupo de entrevistados contava o que gostava de fazer no final de semana. Uma menina contou que gostava de ir ao shopping, um garoto falou que curtia ensaiar com sua banda, enquanto outro menino disse simplesmente que gostava de pescar, provocando riso no resto do grupo. Intrigada com uma resposta tão fora do padrão urbano, a entrevistadora perguntou se ele fazia esse programa com os pais, arrancando mais risadas quando ele disse que preferia ir com os amigos mesmo.

No dia de apresentar o resultado do estudo para o cliente, a pesquisadora relatou, entusiasmada, ter percebido que alguns jovens estavam resgatando hábitos antigos, como pescar. Assistindo a reunião, um funcionário da área de planejamento e pesquisa da agência, Rony Rodrigues, então com 22 anos, caiu na gargalhada. “Pescar”, na gíria dos guris, significa fumar maconha.


Matéria completa aqui

Remake


Em meio a tantas seduções, fazer com que a criança busque as antigas brincadeiras deve ser uma tarefa difícil para os pais...

Além dos jogos virtuais, da internet, dos brinquedos tecnológicos etc, até mesmo as, com o perdão do clichê, boas e velhas diversões ganham espaço no mundo virtual.

Para os nostálgicos, uma alegria.

Para as crianças, um atrativo.

Hoje, dá para jogar STOP - aquela brincadeira com lápis, papel e informação, via computador. Com uma boa procurada no Google, a criança brinca de boneca, preenche álbum de figurinha e até joga gude.


Eu já elegi a minha esquisitice virtual: "estourar" plástico bolha. Ficou com vontade? Clique aqui.

Ao vivo é melhor

Para quem, como eu, aprendeu a escrever usando o teclado do CP 400 Color 2, achava o máximo o tal do vídeo-texto, trocava a noite pelo dia para pagar um único pulso na internet discada, cresceu com vídeo-cassete com controle remote [de fio!] e mil outras novidades, não deve soar estranho a tal da relação sexual sem o contato pessoal.

"Não soar estranho" não signfica que eu seja a favor... penso que é mais uma "modernice" que, caso tenha sucesso, será efêmera. Tem coisas que "nem Mastercard paga"... da mesma forma que a tal pílula que substituiria a refeição - e com ela o prazer de comer- ,não acabou com os restaurantes e com o sucesso das receitas da Ana Maria Braga, o tal do capacete não deve terminar com as relações "reais", muito menos com o trabalho das profissionais da considerada mais antiga das profissões.

Perigo só na internet?


Ainda pouco no Fantástico, na enquete da A Superliga Fantástica, a especialista [?] Eva Byte chamou a atenção para os relacionamentos que começam na internet.

Mais precisamente sobre os perigos desse tipo de relação.

Ela adverte: pergunte logo o telefone.


Sobre o assunto, debatido recentemente em sala de aula, gostaria apenas de acrescentar que as tais mentiras extrapolam os bytes e já existem há anos... pelo menos desde o tempo em que comecei a frequentar a vida noturna.

Na hora da conquista, todos são fiéis, honestos e têm personalidade...


Uma das diferenças entre o real e virtual, é que na balada não dá para mentir que é alto, moreno, bonito, com cabelos de propaganda de xampu e hálito a la comercial Colgate.


E só para registrar mais um exemplo, os psicopatas precisaram de internet para encontrar as vítimas? O Maníaco do Parque, só para citar um caso famoso, usou e-mail para seduzir as mulheres que matou?

COMPUTADOR VAI SUPERAR VENDAS DE TELEVISÃO

Um dos aspectos muito discutidos em sala de aula pelo professor André Lemos, foi a questão do acesso ao mundo digital, através da internet. Parece-me que esse problema foi pensado também pelos nossos governantes. A criação do programa computadores para todos, corte do Pis e Cofins, queda do dólar frente ao real, ajudaram a venda de PCs em todo país. Em 2006 foram vendidos cerca de 7,4 milhões de computadores, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas . A previsão para este ano é que as vendas ultrapassem os 8,6 milhões de computadores, ultrapassando pela primeira vez a venda de televisores. Desde 2004, o preço dos PCs tem caído cerca de 50%, a tendência é de baixa maior em virtude da queda vertiginosa do dólar.

Renê Vilela

MEU DEUS!! PAREM AS MÁQUINAS!!!


Lembram quando escrevi sobre a faca de dois gumes. Pois é, tem uma notícia que vai provocar um corte dolorido pra muita gente. Estudos realizados nos Estados Unidos apontam que no futuro a relação sexual poderá ser feita sem o contato pessoal. Como? Com o risco de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis e de gravidez indesejada, cientistas tecnológicos já pensam numa forma de relação virtual. Funciona mais ou menos assim: O casal (homo, bi ou heterossexual – aí fica ao gosto do freguês) estará conectado por uma espécie de capacete que idealizará movimentos mentais controlados por um mecanismo que reproduz a sensação do provável toque da pessoa. Existe também, outro modelo que funciona tipo um game. A pessoa manipula toques e o seu avatar reproduz o comando. Uma simulação desse tipo de relação já foi feita no cinema com o filme “O Demolidor"” com Sylvester Stallone e Sandra Bulock. O filme se passa no ano de 2032, o personagem vivido por Stallone, passa muito tempo congelado, e quando volta à vida, está tudo completamente diferente. A personagem vivida por Bulock, uma policial, logo se encanta e o convida para uma “noite de sexo”, empolgado com os atributos da companheira de trabalho o personagem de Stallone logo aceita, mas para sua surpresa a relação é apenas virtual. Agora eu vos pergunto: Qual é a graça nisso? Ta aí uma coisa que eu não quero está vivo pra ver!

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Flávio Freitas

A estrutura da Internet no Brasil

Em uma das aulas, o professor André lemos pediu para falar um pouco como é a estrutura da internet no Brasil. Foi verificado em diversos sites que existe um Comitê Gestor da Internet ( CGI.BR), criado pelo governo em 1995 para dar diretrizes à implantação da Internet no país. Há um Núcleo de informação e coordenação do Ponto.BR (NIC.BR). Trata-se de uma entidade civil , sem fins lucrativos, que desde dezembro de 2005 implementa as decisções e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Veja abaixo as suas atribuições:
1-Resgistro e manutenção dos nomes de domínios que usam o >BR<, e a distribuição de endereços IPS, através do REGISTRO.BR.
2- Tratamento e resposta a incidentes de segurança em computadores envolvendo redes conectadas à internet brasileira, através do CERT.BR.
3- A promoção da infra-estrutura para interconexão direta entre as redes que compõem a internet brasileira, através do PTT.BR.
4- Suporte técnico e operacional ao LACNIC, registros de endereços na internet para América Latina e Caribe.

Taí, portanto, um pequeno resumo da estrutura da internet no Brasil.

Renê Vilela

VOCÊ SABE PRA QUE SERVE O PODCASTING?

Para quem gosta de ouvir música, essa invenção é maravilhosa. O podcasting é uma ferramenta que permite ao usuário acompanhar as atualizações de músicas e até mesmo em vídeo (áudio) na rede. Ele funciona através de um agregador de leitura RSS, que tem a finalidade de armazenar num servidor na internet, programas gravados em qualquer formato digital. O que permite que novos programas de áudio sejam automaticamente baixados para o tocador. Com o podcasting, o usuário pode fazer coletâneas com suas canções preferidas, divulgar sua banda, comentar notícias e até mesmo transferir para um tocador pessoal de mp3, por exemplo.


Flávio Freitas

SABIA QUE VOCÊ PODE SER UM PODCASTER?

Calma amigo, não estou xingando ninguém! Podcaster é apenas o nome dado a quem publica um podcasting. São tarefas de um podcaster, entre outras: gravar um programa como um arquivo de áudio em seu próprio computador. Para isso, ele se utiliza de diversos programas de áudio muitos deles free. Depois de pronto, o podcaster inclui um hiperlink para o programa no alimentador (feed) de RSS em um servidor web. Por fim, o software de podcast do ouvinte verifica os programas alimentados em intervalos pré-estabelecidos, baixando e acrescentando novos programas à programação. Quando o ouvinte conecta o seu player portátil, é feita uma atualização com os novos programas.

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Flávio Freitas

CRIMINOSOS VIRTUAIS


A internet ainda transmite uma certa insegurança para os usuários que querem fazer compras onlines ou executar serviços bancários na comodidade da sua casa. A causa para esta desconfiança é devido ao crescimento dos “crackers” ou pessoas mal intencionadas que roubam dados dos internautas e violam sistemas de segurança para prejudicar financeiramente, como transferir dinheiro de contas bancárias ou para adquirir dados confidenciais dos computadores das vítimas, ou ainda pelo simples fato de lesar o indivíduo.

Os criminosos virtuais tiveram crescimento devido a popularização da internet, mas após tantos relatos de roubos virtuais, as pessoas estão mais prudentes e evitam fazer compras onlines, fornecer seus dados pessoais em sites desconhecidos e abrir emails de pessoas estranhas.

A internet também tem criado medidas para filtrar estes “crackers” e os vírus que eles espalham nas redes eletrônicas. Alguns provedores de emails, por exemplo, já checam as mensagens recebidas e possuem o controle de “spam”, os chamados emails indesejados e direcionam para outras pastas, que apagam automaticamente estas mensagens.

SECOND LIFE: MAIS DE 7 MILHÕES DE RESIDENTES

O mundo virtual. Essa frase foi pronunciada em diversas aulas pelo professor André Lemos. Nesse período ele destacou a Comunidade Virtual 3D chamada SECOND LIFE, que significa, segunda vida. Segundo o site da UOL, Second Life é uma espécie de simulador virtual onde os usuários criam personagens, trabalham, jogam, guardam dinheiro e fazem social. A comunidade possui quase 7 milhões de residentes. Participam deste mundo virtual, multinacionais, universidades e partidos politicos que tentam chegar ao um setor mais amplo para promover suas atividades.
Quem está entrando nessa nova novidade é a Embaixada da Suécia, onde mostra os pontos turisticos do seu país. Também a Globo percebeu o impacto dessa nova tecnologia e vai lançar sua mais nova novela intitulada Sete Pecados, no misto de game e site de relacionamento, antes mesmo de ir ao ar no dia 18, para todo o Brasil. Quem quiser se cadastrar no Second Life é só entrar no site WWW. SECONDLIFE.COM.

Renê Vilela

OBRIGADA

Obrigada André Lemos. Obrigada Suzana Barbosa. Obrigada internet e afins. Obrigada caros colegas da turma. Sinto-me agradecida pelas aulas iniciais deste curso. Eu, que até então – aos 36 anos – tinha uma relação “amigável” com computadores, agora sinto-me imersa na cibercultura. Passei a assumir que sim – gosto muito dos computadores, da informática, da internet e tudo que o meio ciber nos proporciona. Meu marido, designer e publicitário, usuário da Apple, que sempre foi um apaixonado pelos computadores, costumava me criticar: como você, uma jornalista, não adora a internet? De fato, computador pra mim sempre foi uma máquina, um instrumento de trabalho. Nada além disso; não compreendia como uma pessoa trocava a leitura de um jornal impresso, com aquela deliciosa conseqüência de mãos sujas e informação acumulada, pela tela do computador. Nunca tive paciência para navegar. Enfim, nunca fui fisgada pelo meio ciber. Até este início de 2007.
Estou viciada na internet; adoro navegar, conhecer sites, conteúdos. O que aprendi nas aulas do André e da Suzana me surpreendeu; nunca poderia imaginar que este meio, novo, é cada vez mais novo, complexo, sedutor. Minha mãe, que aos 64 anos se tornou uma internauta assídua, que o diga. A internet é apaixonante. Agora sou eu quem dá dicas de sites interessantes para o meu marido. Sou eu – toda metida – quem explica aos colegas de trabalho, mesmo os mais jovens, o que é RSS, agregadores de notícia, CC, internet 2.0, 3.0... Nunca mais vou dizer que a internet não em encanta. Me encanta e seduz.
Acho que sou um exemplo de uma geração que foi obrigada, na marra, a lidar com a internet, e agora, não mais pela necessidade, mas por paixão, está de fato se interessando pelo assunto.
Aproveito para esclarecer um ponto de vista que gerou polêmica em sala de aula. Reafirmo que a internet não criou nada. Criar no sentido de mudar o que há de mais básico nas relações interpessoais – a necessidade de comunicação. O homem sempre quis se comunicar com o outro; por isso criou a linguagem, a escrita, o telefone, os correios, o celular... A internet potencializou e mudou as formas, os meios. Mas no fundo, penso eu, queremos a mesma coisa: se relacionar com o outro. Por isso também acredito que o discurso da desconstrução da socialização por causa da internet, é balela pura.

O avanço dos celulares

Imaginar o mundo atual sem as facilidades tecnológicas existentes é quase que impossível. O mundo moderno se acostumou com esses “brinquedinhos” digitais que facilitam e muito o dia a dia das pessoas.
Década de 80, quem poderia imaginar o surgimento do até então “estranho” a todos,o celular? Um telefone sem fio que poderia ser levado a todos os lugares,facilitando a comunicação entre as pessoas?Esse aparelho tecnológico, de início, causou um certo estranhamento,mas de fácil aceitação na sociedade.Atualmente esse pequeno (e cada vez menor) aparelho,se tornou indispensável.Sua função inicial que seria apenas de efetuar e receber ligações se tornou a menor das prioridades; principalmente entre os jovens,que priorizam muito o status,a imagem que o seu celular pode lhe proporcionar na sociedade.Quanto mais caro o “bendito” estiver sendo oferecido no mercado,mais destaque terá o proprietário.
Câmera fotográfica, mp3 e vídeo, são as atuais funções que podemos encontrar nos celulares mais modernos.Percebe-se claramente,principalmente em shows o “celular mania” onde podemos observar inúmeras pessoas com os seus respectivos aparelhos em mãos, registrando imagens dos artistas e dos amigos comprovando mais uma vez as mil e uma utilidades da filmadora, ora rádio, ora máquina digital, ora telefone.

REALIDADE VIRTUAL

[Imagem fonte: Google]

A realidade virtual normalmente simula um ambiente da vida real e propicia ao indivíduo vivenciar, experimentar sensações e interagir com outras pessoas através deste mesmo sistema.

Alguns jogos juvenis, como simuladores, já utilizam está técnica para entreter os jovens e conquistar mais adeptos. O Second Life, por exemplo, é um jogo virtual que o indivíduo pode criar um mundo imaginário e interagir com outras pessoas representadas por um avatar, ou melhor uma representação virtual, criada pelo próprio usuário, mas que nem sempre representa suas próprias características.

A realidade virtual também é utilizada em outras áreas para recriar situações, propiciar diversos estudos tecnológicos, manipular sistemas e transcender o mundo real para o virtual.

O indivíduo ao conectar na rede, entra em um universo paralelo, e esquece da vida corriqueira. O problema é que este universo nem sempre é saudável, pois alguns usuários tornam estes “joguinhos virtuais” um mecanismo para fugir da realidade e dar vazão aos sentimentos mais profundos e nunca antes expostos em público.

ROBÔ URSINHO




A realidade virtual surpreende a cada dia. O professor André já tinha falado sobre o assunto em sala de aula; assistimos a vídeos que dão um pouco da idéia do que os programas de computador podem fazer. Usando óculos e/ou luvas especiais, é possível estar em outro mundo sem dar um passo à frente. Citou-se inclusive os atributos de robôs usados sobretudo em experiências científicas ou treinamentos na área medicinal. Agora cientistas americanos anunciaram a criação de um robô capaz de transportar soldados feridos e ainda passar uma sensação de certo conforto. Desenvolvido para o Exército dos EUA, o robô que ganhou o carinhoso apelido de Bear, pode carregar soldados para fora da
batalha. Com cara de urso de pelúcia e aparência amigável, pretende acalmar feridos. Bear é capaz de carregar soldados por terrenos inóspitos, com toque humano. Ele tem a cabeça semelhante a de
um urso de pelúcia. De acordo com o site da revista "New Scientist", a aparência amigável do robô foi feita para deixar os soldados feridos um pouco melhores. Ele foi desenvolvido pela Vecna Technologies, e deve estar pronto para testes dentro de cinco anos. Bear tem capacidade de carregar até 227 kg e tem 1,82 m de altura, e pode passar por
superfícies inóspitas graças a uma combinação de giroscópios e motores
controlados por computador para manter o balanço. Ele também é estreito o bastante para passar por portas e pode levantar 135 kg
em um único movimento suave, evitando mais dor aos soldados. É controlado
remotamente e possui câmeras e microfones através dos quais um operador pode direcioná-lo.

Para quê isso tudo?


Uma fala de André Lemos que me chamou bastante atenção foi a de que o homem evolui de acordo com as técnicas que domina. Concordo plenamente e ainda acrescento que a evolução não se dá apenas na origem de uma nova espécie, a exemplo do surgimento do Homo Faber, mas dentro da mesma espécie, gerando diferenças sociais. Aqueles que dominavam o fogo eram superiores aos que não o dominavam, assim como eram superiores os que dominavam a leitura e escrita, as técnicas produtivas etc.


O surgimento das novas tecnologias, suas técnicas e utensílios, mantém o lasso social entre os que dominam e não dominam as técnicas da conexão, produção de conteúdo livre e que são capazes de reconfigurar algo. Assistimos a vídeos de aparelhos que nos pareciam sair de filmes do George Lucas dirigidos por Steven Spielberg e que, de alguma forma, chegou a nos assustar em alguns momentos. Foram aparelhos cada vez mais velozes, com capacidades inimagináveis de armazenamento, livres do cabo azul, computadores e celulares (?) com interface touch screem, e que são do mais difícil acesso a maior parte da população.


Vimos que a cibercultura nasce da contracultura, de um movimento de libertação. Conhecemos exemplos de sites que permitem cada vez mais a participação social no ciberespaço, na linha que vai na contramão do modelo massivo de um-todos para todos-todos, porém, a técnica ainda não está nas mãos da maioria. Um paradoxo.


O desafio é fazer destas tecnologias instrumentos de emancipação social. Fazer com que elas não sejam apenas mecanismos de diferenciação social ou de entretenimento. Lembrei da discussão sobre as concessões de tv que tivemos na última semana, em que se debatia a questão da programação e publicidade, responsabilidade na informação e o uso das televisões como equipamentos de transformação social, principalmente no campo da educação. Citei o exemplo do Telecurso Segundo Grau, que passa nas madrugadas da Globo. Alguém falou que "de que me interessa o telecurso se já sou alfabetizado?". Pode não fazer diferença para esta pessoa, mas faz para os mais de 33 milhões de analfabetos funcionais do Brasil.


Se as tvs não fossem reflexo do modelo capital, ou apropriação dele, teríamos condição de fazer delas instrumentos de inclusão social para estes 33 milhões, e não apenas aparelhos de entretenimento e fomentador do consumo. Não podemos deixar que a internet e seus derivados sejam apropriados pelo sistema capital de forma que sirvam de manutenção do stabelishment, apesar disto já estar acontecendo. A pergunta que deveria ser feita é: "de que me interessa toda esta tecnologia se ela não for capaz de melhorar a vida (da maioria) das pessoas, ou de incluir socialmente a população excluída?".


Nossa verdadeira evolução se dará quando conseguirmos aliar a evolução tecnológica com a inclusão social e não só com o consumo.



Celular Iphone: novidade no mundo digital

Foi apresentado diversos vídeos na aula de Cibercultura, evidenciando a sensibilidade na tela ao toque pelo usuário. Nesse sentido, a Apple, está lançando no dia 29 deste mês, nos EUA, o celular iphone. Para estudantes de jornalismo ou mesmo jornalistas é um instrumento muito útil no dia dia, em virtude de dá acesso a e-mails, internet sem fio via wi-fi e bluetooth. O aparelho compreende múltiplos toques na tela, gerência simultaneamente as funções de telefone e player, sincroniza dados de agenda , calendários, mensagens de voz e de texto, além de câmara digital de 2 megapixels.

Acredito que essa novidade não demora muito a chegar no Brasil, a tecnologia do iphone é GSM. Segundo informações na rede, a Vivo será a única operadora capacitada a habilitar esse tipo de aparelho.

Renê Vilela

SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO



A internet além de potencializar os recursos midiáticos e reconfigurar a mídia massiva, trouxe também um termo bastante utilizado para referir-se a esta cultura pós-massiva, a “Sociedade da Informação”.

Os avanços tecnológicos proporcionaram indivíduos comuns obter um volume extenso de informações, além dele mesmo poder selecionar e estruturar a notícia, diferente do ultrapassado modelo de comunicação.

A mídia massiva atinge a todos os indivíduos, as pessoas recebem informações iguais, mas formam opiniões distintas, de acordo com seus valores, ideais e particularidades. Enquanto na internet, cada usuário busca a informação que deseja, de acordo com seus interesses pessoais, reformulando este antigo modelo de comunicação e construindo assim a Sociedade da Informação.

A sociedade da informação não se refere apenas aos usuários que participam e integram o contexto cibernético, mas é uma denominação também da nova cultura digital, que trouxe a modernização das máquinas, o surgimento de aparelhos eletrônicos manuais ou que facilitam a vida do indivíduo no seu dia-a-dia.

A sociedade da informação está tão intrínseca na cultura do indivíduo, que nem ele mesmo percebe a utilização destas novas ferramentas e suas potencialidades, como os caixas eletrônicos das redes bancárias, a utilização do cartão eletrônico na catraca do transporte coletivo, as urnas eletrônicas utilizadas para computar os votos dos cidadãos nas eleições, os celulares, dentre outros mecanismos.

SMS: do fim do mundo para qualquer lugar


Essa semana precisava avisar para a vendedora de uma loja que não daria tempo eu passar lá para pegar umas coisas que havia separado porque tinha ficado pressa no trabalho.
Mandei uma SMS para o celular da loja.
Se não fosse a mensagem teria deixado um recado no msn da loja ou mandava um e-mail. Eu podia ter ligado, mas (acreditem!) isso nem me passou pela cabeça.
Em menos de dez minutos ela me respondeu. E isso tudo em horário comercial.
Troca de informação?
É mais do que isso.
É transformação.
A loja tem msn! O e-mail fica aberto o dia todo... e eu só preciso abrir a minha caixa para saber que chegou um vestido no modelo que eu tanto queria. Sem contar que toda semana eu recebo uma SMS no meu celular me informando as novidades e tendências para os próximos dias.
Parece mentira.
Realmente, esse “mundo cibernético” está em toda parte, impregnado no nosso dia-a-dia como o cheiro de peixe no armazém de um cais. E por mais que você lave e tente se livrar dele, não dá. Está totalmente ligado a você, no começo incomoda, mas depois de um tempo você já começa a gostar do odor, depois nem consegue mais viver sem ele.
Um exemplo disso são as tais SMS’s. Conheço o som do bipe de mensagem do meu celular de longe e quando o escuto chega a circular uma onda de alegria pelo meu corpo (que varia de acordo com a ansiedade em torno dela). Sem contar com as dezenas de vantagens que elas proporcionam, enviar um aviso importante durante uma reunião, por exemplo. Afinal, essa é a primeira vez na história da humanidade que podemos enviar textos pessoais em movimento para outra (ou outras) pessoa (que também sabe Deus onde está).

Formula 1 virtual atualizada

Hoje assisti uma corrida da Fórmula 1. Para minha surpresa, o grande destaque desta temporada é o inglês Hammilton, de apenas 22 anos.
Contudo não é a idade que me chamou mais atenção. Por ser um novato, muitas pistas da F1 o piloto inglês ainda não conhece e adivinhem qual a ferramenta utilizada para saber as peculiaridades de cada pista?
A realidade virtual é a resposta certa!
Segundo os comentários de Galvão Bueno, Hammilton deu cerca de mil voltas no simulador virtual da Maclaren para conhecer melhor o circuito de Montreal, no Canadá. Automaticamente, lembrei-me dos debates sobre realidade virtual, ampliada, atualização que tivemos em Cibercultura.
Não sei se a prática é comum entre os pilotos da F1, com certeza deve ser. O fato é que, a vitória do inglês, sem cometer um erro, coisa que pilotos mais experientes e que já tiveram contato físico com a pista, efetuaram bastante, prova que o limite entre as potencialidades virtuais e a realidade física é inexistente. Prefiro o conceito realidade ampliada, defendido por Lévy, em seu Livro Cibercultura. Para o autor, o meio eletrônico amplia as potencialidades do meio "físico" e/ou complementa ambos.
André Lemos disse que a realidade é resultante de uma virtualidade atualizada, e foi justamente isso que o piloto inglês fez. Através do treinamento (a virtualidade), obteve conhecimento da pista Hammilton atualizou (venceu de ponto a ponta o Grande Prêmio de Montreaul), ou seja a realidade é que o jovem, primeiro negro na F1 será amanhã destaque nos periódicos mundiais, aliás já é machete nos jornais digitais.

Falência do e-mail e análise da disciplina Cibercultura

A disciplina: Cibercultura e Novos Formatos de Produção de Informação, ministrada pelo grande professor André lemos, suscitou nos alunos a necessidade de aprofundamento nas novas tecnologias digitais que são criadas diariamente para serem usadas no mundo virtual. Sem esses conhecimentos haverá dificuldade na produção de conteúdos jornalísticos.



O bom dessa matéria foi verificar a existência de muitos sites voltados para a cidadania, notícia, cultura e partilha de conhecimentos diversos. Além das informações de tudo que acontece no mundo digital, deixando os estudantes esclarecidos e atualizados nesta nova área do conhecimento acadêmico.



Falou-se nas aulas de Ipod, Podcast, Mp3, Mp4, Iphone , -mails e outros instrumentos eletrônicos utilizados no mundo digital. O professor destacou a importância do e-mail, afirmando que até pouco tempo não havia essa comunicação interativa tão rápida, possibilitando contactar uma pessoa, em qualquer parte do mundo. E sobre e-mails, o Caderno Digital do Jornal a Tarde, do último dia 6, destacou que alguns executivos dos EUA , estão declarando falência de e-mails. Depois de alguns meses de mensagens acumuladas , o sujeito desiste, apaga tudo e manda um e-mail para seus contatos pedindo que, caso tenham enviado algo importante, mandem de novo.



Aqui no Brasil é difícil alguém não verificar todos os -emails. O brasileiro é curioso e viciado em computador, com certeza essa moda não pega em nosso país.





Renê Vilela

Psicopatas não, príncipes encantados


Seria tão bom se as pessoas gostassem uma das outras pelo que são, pelas suas idéias, crenças e sonhos... seria bom se esquecêssemos, mesmo que por um instante, dos conceitos de beleza sinalizados ditatoriamente pela indústria da moda, e se já não fizesse mais diferença o gordo ou o magro, igualmente belos seriam os cabelos ondulados ou lisos, e claro, os crespos.
Atraente seria o seu fascínio por música, a aptidão em ciências políticas ou o seu desejo de escalar os alpes, porque esse seria também o meu. E assim íamos vivendo...
Utopia? Não se tivermos a oportunidade de conhecer as pessoas ao avesso; primeiro por dentro, só depois por fora. Para isso você pode escrever uma carta para um endereço desconhecido e torcer que alguém te responda ou acessar um site de relacionamento na internet. A diferença é que no segundo caso você poderá entrar em contato com dezenas de pessoas em segundos. Simples assim.
Aí alguns podem dizer que manter alguma relação com pessoas que não se conhece é perigoso, “na internet só tem psicopata”, afirmam. Não duvido que eles existam, assim como não duvidava que um menino que estudava comigo no 3º ano fosse psicopata. O que as pessoas pensam, afinal? Que todos os psicopatas passam 24 horas em frente ao computador e só saem de casa para esquartejar as vítimas que aliciam na rede fingindo serem as pessoas mais confiáveis e amáveis do mundo inteiro?! Façam-me o favor.
Tenho muito mais medo de sair na rua e ser assaltada, pelo menos na web o risco é unilateral, faz um percurso único e já fico com o pé atrás, tenho precaução; e na vida “real”? qual o caminho de uma bala perdida pelo amor de Jesus Cristo?
Mais do que um sistema técnico a internet é uma máquina social onde aquelas historinhas de “não fui com a cara dele” ou “você sabe com quem está falando” simplesmente não existem. São nulas.
Imagina se Jorge Bush entra no meu msn e depois de uma discussão qualquer ele diz:

- Sua brasileirinha subdesenvolvida você sabe com quem está falando?
- Não!, respondo.
- Jorge W. Bush!
- Prazer, sou a reencarnação da princesa Diana.

E ele não pode nem mandar me matar porque na internet sou quem eu quiser. Não é contraditório? Por isso ainda resta em mim algum preconceito com as tais relações frutos da internet. Sei disso porque ainda acho estranho um casal se conhecer na rede e casar, talvez porque de alguma forma a Cinderela, nem a Bela Adormecida conhecerem os príncipes encantados na web e isso faz com que eu perca a visão romântica que fui condicionada desde que ainda era um pingo de gente. Precisamos de um conto de fadas cibernético urgente...

Brenda, a cadela cibernética


Na aula em que André falou dos robôs e a visão escravista do homem me vinha na cabeça a imagem da empregada da família Jackson. Tão engraçadinha com aquele uniforme e altamente “eficiente”.
Quando criança eu era tão preguiçosa; minha preguiça ia desde levantar do sofá para pegar um copo com água na cozinha até abrir o portão da garagem para o meu pai quando ele chegava do trabalho. Nessa época tinha uma cadela chamada “Brenda” e lembro-me o quanto eu desejava que ela fosse um robô para fazer essas coisas no meu lugar. Dizia sempre para ela: “Poxa Brenda! Você deveria ser um robô. Se você fosse um robô eu ia gostar mais de você”.
Devo ter traumatizado a cachorrinha porque ela vivia com um olhar triste... o fato é que eu chegava a imaginar Brenda equilibrando uma bandeja com meu lanche da tarde na cabeça e abrindo o portão quando meu pai buzinava. Doce ilusão! Brenda morreu e não aprendeu nem a levantar um trinco.
Os homens têm mesmo essa visão escravista sobre os robôs, só não sei ao certo se é por continuarmos preguiçosos, mesmo que inconscientemente, ou por querer superar seus limites. Enfim, não são poucos os que querem os seus “escravos cibernéticos”.
Brasileirinho
A UnB (Universidade de Brasília) está desenvolvendo o projeto de um autômato que poderá ser empregado como ‘funcionário’ de escritório. Ele é capaz de mapear o ambiente e se locomover de forma rápida sem colisões.
O novo robô é capaz de traçar rotas e mapear o ambiente onde está inserido, poderá ser utilizado no futuro como segurança de supermercados, guia em museus ou até mesmo como “carteiro” em um escritório.
O nome dele é Omni. O autômato pode se mover em um ambiente verificando pontos de referência para não bater em nenhum lugar, além de também criar trajetórias.
“Um sistema GPS não funciona bem com o robô. Por isso, ele tem um radar a laser e câmera de vídeo que vão procurando imagens do ambiente e criando um mapa. Além disso, ele possui os requisitos necessários para um robô se locomover num ambiente, sabendo chegar ao destino e gerar trajetórias”, disse ao G1 o professor Geovany Borges, envolvido no projeto, que conta também com a participação de estudantes.
Omni será um filho do Laboratório de Robótica e Automação da Faculdade de Tecnologia da UnB. Ele tem o formato de uma caixa, com 1 m³ de volume, 370 kg e velocidade máxima de 1 m/s. Além do radar a laser e de duas câmeras, ele também é integrado por um giroscópio a laser e sensores, todos conectados com um computador de bordo. Ele possui três rodas, sendo capaz de se movimentar para qualquer direção no sentido plano.
É! Acho que transformar minha "Brendinha" em robô seria um pouco mais complicado...

O Google e a caixinha da D. Baratinha


Sábado, folga, salão de beleza... poucas coisas acalmam tanto uma mulher como isso. E estou eu sentadinha esperando me atenderem, enquanto isso folheio a revista Claudia (bem salão, bem mulher). O que me lembro muito bem é o que li (e como esses posts mudaram a minha percepção das coisas).
Acho que a maioria de vocês devem conhecer Nora Ephron, ela é roterista, escritora e jornalista; quem não conhece deve lembrar-se de um de seus filmes de maior sucesso, “Mensagem para você”.
Nora tem 65 anos e achei que o fato de um de seus filmes ter como eixo principal uma história envolvendo um casal que troca mensagens online e o seu próximo longa-metragem abordar os temas comida, amor e casamento evidenciados em um blog seria uma mera coincidência, engano meu.
Na verdade acho que fui levada a isso por um “pré-conceito” ao considerar o fator idade. O número 65 descartou em mim as possibilidades de Nora estar “por dentro” da rede e suas novas tendências. Deveria ter me envergonhado (e me envergonhei) em pensar eu o “velho” não poderia se difundir com o “novo”.
Foi apenas no fim da entrevista que percebi como estava enganada sobre a percepção de Nora com a web.

- Se tivesse 20 anos menos, o que faria de outro jeito?, perguntou a repórter. E ela respondeu:
- Compraria mais imóveis e objetos de arte. E, sem dúvida, compraria ações do Google.

Meus avôs tem idades semelhantes a de Nora, e assim como a maioria dos idosos (pelo menos aqui do Brasil) não entendem nem o que é a internet de fato, quanto mais que existe uma empresa abrigada na rede que possui ações milionárias de dar inveja até a caixinha de dinheiro da Dona Baratinha (canção de ninar muito conhecida pelos idosos).
Pobre Dona Baratinha, sofre por dois aspectos: 1. Poucas são as pessoas que ainda querem casar; 2. As que querem com certeza optariam pela versão “Quem quer casar com os acionistas do Google que podem não ter tinta no cabelo, mas tem (muito!) dinheiro na Bolsa de Valores de NY”.
Recentemente as ações do Google subiram US$ 6,85 (2,3%), para US$ 304,10. Esse preço é três vezes maior do que em agosto do ano passado, quando a empresa começou na bolsa com o valor de US$ 85 dólares por título.
A capitalização de mercado do Google, criada em 1998 como um site de buscas na internet, é de US$ 84,5 bilhões. Com esse valor, a empresa supera outra grande companhia da área, a Time Warner, que tem valor na bolsa de US$ 79,1 bilhões.
Nora Ephron perdeu uma (super) chance de ficar (ainda mais) rica e lá se foi o reinado da Dona Baratinha...

Nininho de Maré e as tramas da cibercultura


A música de Nininho de Maré está disponível em todo o seu lirismo de seresteiro brega, herdeiro confesso de Sandro Lúcio e Reginaldo Rossi, no site Trama Virtual e isso, por mais insignificante que pareça, interessa a todos. O suingue de Maicon Brasileiro, um compositor que diz ter influências de Daniela Mercury, Caetano Veloso, Djavan, Marisa Monte e Carlinhos Brown, mas escreve “a chapa tá quente, balança seu coração”, também.

Ambos são baianos e continuariam tão distantes do meu e do seu espaço-tempo como se fossem eslovacos ou astecas. Com mais outros 40 mil artistas independentes, colocaram seus arquivos sonoros à disposição em um mesmo status que a banda de punk rock Woolloongabbas, de Goiânia, ou o samba jazz de Miguelito Instrumental, do Mato Grosso do Sul.

Najara já escreveu num post sobre essa emersão de artistas propiciada pela Trama. Mas o que me chama a atenção é o manifesto dos criadores do site. Um dos trechos: “Música é o centro do nosso universo, nossa prioridade, inspiração e meio de vida”. Por achar que “a tecnologia existe para servir ao artista” e não o inverso, eles aproveitam o suporte “como facilitador da prospecção artística, da criação, produção, interação, promoção e distribuição de música”.

Muito provavelmente, os mentores desse portal para os excluídos das grandes gravadoras não pensam que o hit Que Sidane Que Zidane, pérola do humor involuntário de Nininho do Marechal Rondon, não seja uma obra de arte digna de ficar nos arquivos de áudio da Biblioteca do Congresso Americano. Só que está garantido o direito a ele de conseguir seus próprios fãs ou até de angariar mais críticos, ouvintes que achem a música ruim como o corno, mas audível desde que acompanhada de alguma cachaça ordinária.

A guerra fria do século XXI

Silenciosa, mas com conseqüências graves. A guerra cibernética, antes vista apenas em filmes de ficção científica tornou-se uma realidade no mês anterior através de ataques de DDoS (Distributed Deny of Service) há vários sites do governo, jornais e bancos da Estônia, incluindo os sites do parlamento e da presidência da república.
O país acusa a Rússia com quem vive uma crise diplomática desde que decidiu retirar uma estátua de bronze de um soldado soviético de uma praça em Tallin, capital do país. E, aparentemente, isto motivou os ataques.
Estúpido!
Ataques DDoS são caracterizados por solicitações em massa para um único site ou servidor, fazendo com que ele não suporte o tráfego e fique indisponível para outros usuários.
Segundo o governo da Estônia, os técnicos de TI identificaram que os endereços IP que originaram os ataques pertencem a computadores de agências governamentais russas. A Rússia negou o ataque, mas a União Européia e a Otan foram acionadas para ajudar nas investigações. Até a expressão “cyber terrorismo” foi utilizada.
O mundo está em alerta!
O problema é que os sistemas, mesmo os usados pelo governo americano (sempre apontado como a grande potencia) é falho. Os hackers já mostraram isso.A Guerra Fria do “novo mundo” não derrama sangue, mas pode tirar vidas de outras maneiras. Imagina que um ataque de “cyber terrorismo” desligue a energia de uma cidade, independente de onde seja; um local onde existem hospitais e centenas de pessoas sobrevivendo através de aparelhos. Vamos supor que a situação não seja revertida até que os geradores percam sua energia. Mortes serão igualmente causadas, mesmo que não tenha-se ouvido o som dos tiros ou de bombas explodindo, ou ainda que não tenha-se visto aviões soltando mísseis no céu.
Isso é só uma hipótese, mas a proporção do caos pode ser ainda maior. É incrível como conseguimos evoluir tecnologicamente, facilitar nossas vidas, mas continuamos portando os mesmos defeitos. Evoluiu-se a tecnologia, evoluiu-se a guerra. Regrediu-se o homem!

RECONFIGURAÇÃO DAS MÍDIAS MASSIVAS

A utilização da internet para complementar a notícia veiculada na televisão em programas jornalísticos vem reconfigurar as mídias massivas e ceder espaço e autonomia para a mídia eletrônica.

Alguns programas jornalísticos da TV, por exemplo, remetem o telespectador ao meio eletrônico para participar de enquetes, chats, ver vídeos na íntegra de matérias, enfim, todas as potencialidades que a mídia eletrônica pode proporcionar, e ainda sem limite de espaço e/ou tempo.

Algumas pessoas já utilizam as telas do computador, celulares, iPods, dentre outros aparelhos eletrônicos para assistir a gravação dos programas televisivos que não puderam acompanhar na hora de exibição na mídia massiva ou mesmo desenvolvem o hábito de assistir a vídeos de seus interesses na mídia eletrônica, devido a mobilidade do aparelho e por não precisar ficar dependente de um horário de exibição.

Desta forma, a reconfiguração da mídia massiva pode ser um momento de adaptação para que os usuários, num futuro próximo, possam aposentar a televisão e se render as práticas e potenciais telas do computador.
Saiba Mais:
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2007/05/21/295834557.asp

E NÃO ESQUECENDO...

Nestes dias de cibercultura in class, muitas cibernovidades foram apresentadas e discutidas, visando aumentar nosso conhecimento sobre o tema e sobre as políticas públicas reservadas para essa área.
Nesse sentido queria colocar algumas ações importantes desenvolvidas em camaçari:
A prefeitura implantou infocentros em todas as escolas da rede municipal, conectados a web, além disso, com a criação da Cidade do Saber, as ciberquestões tomam outras magnitudes.
Nesse espaço, as crianças tem para seu uso, exclusivo, um cibersalão com máquinas especias. Contam também com uma brinquedoteca e uma gibiteca, dentre outras atividades desenvolvidas.
A Cidade do Saber tem um impacto muito forte na sociedade, principalmente porque atinge as camadas mais distantes do processo produtivo, seja econômica ou culturalmente.

INCLUSÃO DIGITAL

Nas aulas do professor André Lemos, sempre a questão da inclusão digital esteve em evidência. Citou, muitas vezes , as idéias vitoriosas implementadas no ciberespaço, como por exemplo, o site overmundo. Essa comunidade tem por objetivo divulgar as diversidades culturais de muitas regiões do Brasil e, por isso , ganhou na Áustria o Golden Nica, trofeu principal na categoria de comunidades digitais.



Apesar do sucesso constatado acima, percebe-se que muitos brasileiros não tem acesso ao mundo digital. Segundo informação do Jornal A Tarde, do dia06 deste mês, vinculada no Caderno Digital, 54% de brasileiros não tem acesso ao computador. Essa informação foi extraida de uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil. Foram entrevistados 10.510 domicílios e pessoas com mais de 10 anos. Verificou-se também quem tem internet em casa, possui banda larga, esse tipo de conexão veloz está presente em mais de 70% das residências com acesso à rede.



Diante do exposto, chega-se a conclusão que o Brasil já se destaca no mundo virtual sem a maioria da população ter acesso aos PCs, imaginem se fosse o contrário. Ninguém seguraria o avanço criativo e a produção de conteúdos desses novos internautas.



Renê Vilela

Tecnologias a favor da,VERDADEIRA, comunicação II

"Se Deus pusesse
a mão na lama,
e a pusesse bem fundo,
de lá ele tiraria
o jornalista"
Nietzsche
Produção de informação, a busca do furo de reportagem... nós, jornalistas estamos preparados para a Era da Informação?

O vídeo a seguir é uma entrevista do guitarrista do Los Hermanos, banda de pop-rock nacional.
É claro que essa pequeno conteúdo não teve veículação na grande mídia, visto que não é comercializável, but, fez o maior sucesso no youtube!

Otaviano Maia - a favor de um jornalismo sério e menos pelego!!

NOVOS FORMATOS DE MEDIAÇÃO

Na aula do dia 21/05, André Lemos comentou sobre o surgimento dos novos formatos de mediação, mas que estes recursos não vão anular a mediação dos jornalistas, mas sim estimular a participação e integração do indivíduo na composição de um site.

No Wikinews, por exemplo, qualquer usuário pode ler, enviar uma notícia, e também editar as matérias. Este website é considerado um dos exemplos do jornalismo participativo, pois as notícias são alimentadas pelos próprios usuários.

A única diferença do Wikinews para o jornalismo cidadão é que este último restringe os usuários a fazer comentários das matérias, enviar conteúdos complementares para as principais notícias da mídia eletrônica, mas antes de publicá-los passam por um processo de seleção e edição por profissionais jornalistas.

Esta nova forma de mediação e produção da notícia é interessante para os usuários aprenderem a manusear as novas tecnologias de comunicação e, principalmente, por permitir que o indivíduo esteja atento aos fatos da atualidade e mantendo-se informado sobre os assuntos abordados nas mídias massivas e eletrônicas.

Observatório do Direito à Comunicação

Olá meus cibercompanheiros!
Voces já acessaram o site do direito a comunicação?
Bom... o Observatório do direito à Comunicação é uma inicicativa do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social cujo objetivo é criar um ambiente de acompanhamento, fiscalização e reflexão sobre as políticas públicas do campo da comunicação, oferecendo às pessoas e organizações da sociedade civil referências concretas que potencializem sua intervenção política e social.
Além de conteúdo próprio e de notícias reproduzidas de fontes de informação parceiras do projeto, o Observatório possui uma biblioteca colaborativa, fonte de consulta para aqueles que buscam compreender os aspectos do direito à comunicação.

Influência do Ciberespaço

Em apenas 15 anos, desde quando Tim Berners-Lee divulgou o código que transformaria a Internet num veículo de livre acesso, e o que é melhor; gratuito, que a web vem crescendo ininterruptamente. Páginas e mais páginas vem sendo acrescentadas por segundo na Internet. Neste exato momento muitas páginas passaram a fazer parte desse universo. Nesse processo contínuo de crescimento e evolução, o ciberespaço permitiu que cada vez mais pudéssemos estar conectados uns aos outros, criando vínculos, empregos, estreitando relações, dissipando ideais.

Produção de conteúdo em formato textos, filmes, músicas e jogos circulam em grande escala pelo mundo. Laços sociais são mantidos através das comunidades virtuais e sites de relacionamentos. Pelo Second Life, por exemplo, eu posso recriar a minha história ou vender um produto. Se eu quiser comprar um livro, passagens de avião, ingressos para o show do Asa de Águia on-line eu faço. Para saber se o dia amanhã vai está chovendo eu acesso o site de metereologia. Procurar um vídeo eu utilizo o You Tube. Obter uma informação eu tenho o Google. Fuçar a vida dos outros eu acesso o Orkut. Conversar com a minha irmã que mora distante de mim eu me conecto ao MSN.

Não é fácil? O mais fantástico é que nada disso exige esforço meu e a certeza que ainda faço parte do “território físico”. E caso eu esteja na rua eu posso ter acesso à Internet por meio das redes wireless ou até mesmo do celular. As informações e conteúdos que um dia eram escassos e de difícil acesso, tornaram-se abundantes e fáceis. Hoje qualquer um pode produzir e emitir informação em tempo real e de alcance planetário. Esse texto, por exemplo, assim que eu colocá-lo na rede ele será lido. Por outro lado, eu não sei se, neste exato momento, tem alguém me vigiando.

As novas tecnologias surgiram para facilitar a vida de todos nós. E, com o avanço do mundo físico-moderno, agora adentramos à vida virtual no ciberespaço. Mas, até que ponto o ciberespaço pode afetar a nossa vida? Pode afetar a medida que não sabemos se estamos sendo espionados, quando o virtual passa a dominar o real em que, como diz a piada, você tenta matar a mosca no seu monitor com a setinha do mouse.

Santo Antônio e a Internet, uma dupla de casamenteiro

O dia 12 de junho é vem ai. Para a minha amiga Laura, a data é de pagar promessa a Santo Antônio entrando de joelhos na igreja. Esse ritual ela segue a risca há uns dois anos. Se hoje ela é casada com Marco Antônio é graças ao patrono dos namorados. Somente ao santo? Não. Ela se esquece de uma coisa: de agradecer aos estudiosos inventores da Internet e todo o avanço tecnológico.

Os dois se conheceram em um desses sites de relacionamento. No início tudo parecia uma espécie de brincadeira para Marco Antônio, que na época morava em São Paulo, e para Laura, uma professora da pequena Riachão do Jacuípe, no interior baiano, próximo a Feira de Santana, já que ambos duvidavam um do outro.

Tudo que Marco Antônio fala é verdade? Será que ele é assim mesmo como está na foto? É solteiro, veterinário, desimpedido, alto e magro? E Laura será que é mesmo bonita? É loira, tem cabelos compridos e ondulados? Qual será o defeito dela? Esses questionamentos incomodavam aos dois, pois sabiam que nas relações via Internet nem tudo pode ser considerado 100% verdade. De fato, o contato face a face, olho no olho, nos deixa mais seguros.

Após o período “estamos nos conhecendo”, Marco Antônio e Laura assumiram o relacionamento, diga-se de passagem, virtualmente. Trocavam palavras de carinho pelo MSN, mandavam fotos e deixavam recados no Orkut. Tudo o que Laura queria na vida era um namorado honesto e que não a fizesse sofrer. Já tinha passado por muitas decepções e por isso fizera promessa a Santo Antônio.

Depois de um ano se relacionando pela Internet, ambos decidiram marcar o encontro pessoalmente em Riachão do Jacuípe. No dia e hora exata lá estava Laura de cabelos compridos, um pouco ondulado e loiro aguardado pelo seu amado na área de desembargue da rodoviária. Nem foi preciso erguer o cartaz com o nome “Laura”, ela foi logo reconhecida. E para sorte da professorinha do interior, Marco Antônio não mentiu em nada. Meses depois já estavam casados.
Marco Antônio e Laura são exemplos de que apesar da existência de farsas no mundo digital ainda existem pessoas reais com interesses em comuns e que as relações eletrônicas não excluem o contato físico. Daqui a dois dias, a minha amiga estará pagando a sua promessa a Santo Antônio.

Realidade em 3D

As evoluções e mudanças tecnológicas nos permitem entrar e interagir na informação. Isso mesmo! Não mais mexemos na informação, mas entramos nela. O sétimo ponto para entendermos a Cibercultura, bastante debatido por André Lemos, nas últimas aulas, nos revela como podemos recriar a sensação de realidade, utilizando alguns dispositivos. É o que podemos chamar de realidade virtual. Esta especifica um tipo particular de simulação interativa, na qual o explorador tem a sensação física de estar imerso na situação definida por um banco de dados. Exemplo: coloco um óculos 3D e visualizo uma cozinha, ou melhor, me sinto completamente dentro dela. Poso tocar nos objetos e mudá-los de lugar. O que fiz, na verdade, foi a atualização de uma potência.

Vimos ainda na aula, que a realidade é algo construído. O que interpretamos como real é algo temporário (“a cadeira não é azul. Nós que vemos ela assim”, por exemplo). A idéia de virtual é sempre uma metáfora e cada vez mais está interligado ao espaço físico. O virtual é real, ele existe sem estar presente. É como afirma Pierre Lévy: “É virtual toda entidade ‘desterritoralizada’, capaz de gerar manifestações concretas em diferentes momentos e locais determinados, sem contudo estar ela mesma presa a um lugar ou tempo em particular”.

Dos primódios a tecnologia

Nos primórdios da história humana, a palavra tecnologia certamente ainda não existia, mas o processo tecnológico já acontecia de fato. Procurando meios de facilitar a sua vida no que se diz respeito a moradia, caça, alimentação, vestimentas, dentre outros, o homem das cavernas começou a desenvolver ferramentas e utensílios a partir dos materiais que estavam a sua volta, como a pedra, a madeira os metais e o couro.
À medida que evoluía com a descoberta de novos materiais, a tecnologia ganhava significado até se tornar um tempo muito corriqueiro nos tempos atuais. O homem sentido necessidade de suprir as novas demandas que surgiam, fez com que o avanço tecnológico se alastrasse de tal maneira que um determinado bem de consumo se tornava obsoleto em pouco tempo.
Dentre tantas inovações que acontecem ao longo do tempo o computador, por exemplo, é sem dúvida, a grande invenção da humanidade, junto com o advento da internet que reforça essa afirmação, para o bem ou para o mal.

Relações artificiais

Ao discutir os 15 pontos propostos por Lemos para compreender a época e as relações entre as novas tecnologias de comunicação e a cultura contemporânea dentro da cibercultura acabamos por perceber algumas características promovidas pelas novas tecnologias e desconstruir outras tantas idéias advindas da realidade emergente.
Uma das idéias jogadas ladeira abaixo é a de que as novas tecnologias transformam as relações sociais em relações cada vez mais artificiais.

Ao olhar o fato por outros ângulos, impulsionada pelos debates sobre o assunto, cheguei à conclusão, passível à atualização, é claro, de que não são as tecnologias que artificializam as relações sociais, até porque, elas já a são por natureza. A artificialidade está intrínseca à própria relação social, cabe às novas tecnologias, talvez, o ônus de potencializar cada vez mais esse processo ao possibilitar a ampliação da rede social através das redes digitais.

Para exemplificar, podemos citar a internet que já não pode ser entendida como um instrumento que afasta as pessoas das relações sociais, salvas algumas possíveis exceções, uma vez que atua como uma ferramenta de conexão e acabou por se transformar, como afirmou André Lemos, em uma máquina social.

Credibilidade na rede

Um ponto interessante da aula de terça-feira (05/06) foi a discussão sobre a confiabilidade no mundo virtual em contraponto com a relação de confiança no espaço físico. O assunto serviu para levantar a poeira sobre aspectos que desmentem alguns preconceitos mantidos pela maioria da população quanto às relações no espaço virtual.

Um dos argumentos que ouvimos com freqüência para justificar os receios com a rede é o fato de que não “conhecemos” o interlocutor do espaço virtual, argumento este que cai por terra se analisarmos com cuidado as relações sociais na esfera física, afinal, será que conhecemos nossos colegas de curso ou trabalho, por exemplo, e ainda: sabemos que atitudes podemos esperar de nossos próprios familiares?

Assim como comentado em sala, somos a eterna representação de papéis, verdadeiros camaleões que mudam de cor de acordo com as relações e o meio em que nos encontramos. É claro que possuímos uma identidade, uma marca que se expressa em todos os papéis apresentados ao longo do dia, mas nada que garanta um grau de confiabilidade irrefutável.

Se pararmos para observar melhor as nossas relações, poderemos ver que o perigo não se esconde através das redes, mas assim, dentro das relações sejam elas na esfera física presencial ou no espaço virtual.

Vírus corrupto

Em determinado momento da aula de segunda-feira (04/06) André Lemos retomou ao assunto dos hackers e crakers e, consequentemente, das ações nefastas promovidas pelos “piratas do mal” que atuam no mundo virtual e conseguem provocar ações, muitas vezes, irreversíveis no mundo atual.

Recordo-me que em determinado momento da aula, após explicar os espaços antropológicos caracterizados por Lévy, Lemos afirmou que um vírus pode causar várias catástrofes.

Bem, como o próprio André costuma falar, nós fazemos diversas “viagens” a partir das informações passadas em sala e de nossa bagagem cultural. Para não frustrar o professor quanto à sua teoria, resolvi compartilhar aqui uma das minhas viagens em sala de aula.

Quando André Lemos falou das consequências provocadas pelos vírus lembrei, imediatamente, de uma notícia publicada, acredito que no Jornal Nacional, semana passada.
Na reportagem, o jornal revela uma fraude em uma prefeitura (infelizmente não lembro onde, acho que interior de São Paulo) em que um humilde coveiro recebia pagamento por aluguel de carros, quando, conforme a matéria, um dos bens mais caros que possui é um carro de mão. O pior é que para explicar a suposta fraude, um assessor da prefeitura atribuiu o “erro” a um vírus que atacou o sistema de pagamentos do órgão. Isso é que é cara-de-pau, jogar no vírus a culpa por práticas corruptas.

Realidade Virtual

Quem disse que o futuro ainda está por vim não parou para olhar ao redor com um pouco mais de atenção. É natural, afinal, à medida que as coisas (ações, ferramentas...) vão se incorporando à rotina e ao cotidiano começam a passar despercebidas. Mas, finalmente, o que é realidade virtual?

De acordo a explicação de André Lemos na aula desta semana, a realidade virtual é uma interface que permite às pessoas “não mexer mais na informação e, sim, entrar na realidade através da simulação promovida por algumas ferramentas”.

Luvas que permitem interação com o local, óculos e roupas 3D, comunidade virtual, chat, fórum de discussão são apenas algumas mostras do “futuro atual” que já passam despercebidas aos nossos sentidos.

A pedra do sapato do Google


Jimmy "Jimbo" Wales criou fama mundial depois de ter criado a enciclopédia aberta da internet, a Wikipéwdia. Inquieto, ele anuncia nesta entrevista ao site Olhar Digital sobre seus novos projetos online, na qual se insere a criação de uma biblioteca virtual, baseado em código aberta, assim como a Wikipédia. Não é só: ele também anunciou novos mecanismos de buscas no seu novo site Wiker, que ainda não está no ar, da concorrência com o Google e o significado da palavar que dá nome ao site, o Wiker.
A entrevista tem tradução simultânea.







Breve, num celular perto de você...


Para encerrar a minha participação neste blog, selecionei um artigo muito interessante, divulgado no portal G1, que explica como a convergência de tecnologias pode favorecer a publicidade, principalmente através de aparelhos celulares.

Como vimos nas aulas de André Lemos, foi a partir da convergência entre a informática e as telecomunicações, na década de 1970, e das novas relações que surgiram do relacionamento das tecnologias com o meio social, que nasceu a idéia de cibercultura.

Vimos também que o celular deixou de ser apenas um aparelho telefônico e transformou-se em um verdadeiro media, um “tele-tudo”, com potencial massivo, e por isso é cada vez mais utilizado pelo mercado publicitário. Tanto que uma pesquisa projetou para 2011 um gasto de US$14.4 bilhões em publicidade de mídia móvel !
O texto questiona ainda se essa publicidade toda é invasiva ou não, o que nos remete ao que André Lemos nos falou sobre o "território informacional" e "controle de fronteiras".
Quer saber mais sobre o assunto e o que vem por aí? Confira:

Breve, num celular perto de você...

O mundo é móvel. Isso foi assunto de conversa nesta coluna semanas atrás. Na prática, ele ainda não é tão móvel assim. Mas cada dia fica um pouco mais...Imagine a cena: você liga para um celular e, antes de falar com o outro lado, uma voz avisa... “espere um pouco, sua ligação será completada dentro de cinco segundos”. Leia o texto entre aspas de forma clara e pausada. Leva cinco segundos. Isso do seu lado, que ligou. Do outro, a frase é outra, pois a pessoa pra quem você ligou habilitou uma forma de receber chamadas onde ganha créditos por ouvir mensagens publicitárias de dez segundos antes das ligações serem completadas.

Você, que ligou, só começa a pagar depois da ligação de verdade começar, claro. Na ponta de cá, você anda navegando pela web. Há cada vez mais gente fazendo isso e, alguma hora, todos os celulares estarão na web, o tempo inteiro. E você habilitou um modo de navegação onde ganha descontos no preço da banda quando vê, antes do site onde está entrando, propaganda dirigida especialmente à sua classe de usuários. Ou a você próprio, se o serviço localizar seu celular no aeroporto, esperando um vôo atrasado, em frente à banca de revistas... entrando num site que tem a ver com uma revista que gostaria muito, afinal, que você fosse até a prateleira e comprasse o exemplar em papel.

Cenários irreais? Será que não teremos paciência para “ver” ou “ouvir” propaganda nos celulares? Não é o que mostra um estudo recente da Strategy Analytics, que avalia o gasto mundial em publicidade móvel, este ano, em US$1.4 bilhões. Uma pequena grande fortuna, considerando os muitos problemas que o meio enfrenta, como a multiplicidade de plataformas nas mãos dos usuários, com todo tipo de capacidade e resolução. O que leva a padrões de uso incertos, ainda mais porque há deficiências múltiplas nos sites dirigidos ao usuário “móvel”. No Brasil, quase inexistem. Sem falar na visão, ainda primária, de anunciantes e seus intermediários. Acontece que a Strategy Analytics projeta um gasto de US$14.4 bilhões em mídia móvel para 2011, daqui a meros quatro anos. Se rolar, será nada menos do que 20% de todos os gastos com publicidade em todas as mídias.

Há razões para tamanha perspectiva de crescimento? De sobra. Os celulares são um dos mais prováveis pontos de convergência digital do futuro próximo. Já são máquinas fotográficas, alguns de maior resolução do que muitas máquinas propriamente ditas. São filmadoras, tocadores, gravadores, são rádios e estão virando TV. Digital e com canal de retorno coladinho, pronto. Agora imagine tudo isso convergindo sobre a mesma plataforma de comunicação e computação, cada vez mais sobre a mesma tecnologia da web, o velho e bom conjunto de protocolos IP.E daí? Tire a foto e ela não fica armazenada no celular. É gravada no “seu” disco, na operadora. Na verdade, num serviço que alguém presta à operadora, que o empresta a você, por um preço que faz parte da sua conta. Mas você e eu não precisamos saber dos detalhes. A não ser que poderemos adicionar um comentário à foto (em áudio, também), que ela pode ser localizada no espaço e tempo (que ficará gravado no registro, mas não necessariamente na “foto”) e que, com um clique a mais, podemos publicá-la num fotolog qualquer.

Quantas oportunidade para inserir publicidade e marketing aparecem num cenário tão simples quanto “tirar uma foto”?... Claro, se você deixar. A coisa não pode ser invasiva a ponto do sistema descobrir que alguém, na imagem, está tomando o refrigerante X e vir tirar onde de que o melhor é o Z, bem no meio da nossa diversão. Como a foto está indo para algum servidor “lá atrás”, é facil fazer isso. Só que é invasivo, talvez demais. Mas há quem possa achar muito interessante uma outra proposta: que tal, diria a publicidade, se você (sua foto, na verdade) fosse “a” propaganda, para um certo público, por um tempo, com todos aqueles sorrisos (e as latinhas...), em troca de... descontos, mais latinhas ou, quem sabe, dinheiro de verdade?As possibilidades são muitas. Infinitas. O limite é a imaginação dos publicitários e a plasticidade dos clientes e usuários.

Mas há problemas. A indústria anda meio desligada e não sabe bem onde está o novo chão. Porque talvez seja preciso fazer uma TV para o celular, por causa das especificidades da plataforma móvel. Incluindo a tela pequena demais, a bateria limitada, o pouco tempo do usuário e o tipo de uso: se estou fora de minha cidade, talvez queira ver o noticiário da TV de lá e não daqui. Depois dele passar na TV aberta. Ou sob demanda, à medida que notícias de interesse estejam disponíveis. Isso tem tudo a ver com TV para a internet. E está, talvez visceral e viralmente, ligado às comunidades que se formam ao redor de pessoas e conteúdos. Fixos, móveis, aqui, ali, em qualquer lugar.Minha rede social real está no meu celular. É nele que sou encontrado por quem quer falar comigo. Cada vez mais gente me manda SMS, meu emeio está lá quando não estou num escritório e algumas das minhas fontes de informação aparecem mais no celular, via RSS, do que no laptop.

Mas as redes sociais que estamos formando, na web, ainda estão muito pouco no celular na maioria dos países, à exceção da Coréia e Japão. As previsões da Strategy Analytics levam em conta o aumento do número e da população de tais redes, aumentando a diversidade e quantidade de conteúdos e seus usos, o que certamente criará mais oportunidades de interação, patrocínio e promoção. Afinal de contas, audiências são comunidades, sejam elas de TV, sites, blogs ou perfis.A dinâmica de relações intermediadas por um sistema de informação cujo usuário está numa cadeira, à frente de um PC ou Mac, é uma. Ela tem espaço, tempo, máquina, energia na parede e, talvez, banda muito larga. No ônibus, na fila da balada, no atraso do avião, na viagem de metrô ou no campo de futebol, teclando num celular, é outra. E desta sabemos ainda muito pouco. Até porque a “grande” mídia tem tido medo de errar e, por isso, experimenta pouco, não corre riscos, não ajuda a criar alternativas e sucedâneos ao padrão atual de audiência passiva, que começa a morrer de morte morrida.

Cada vez mais rapidamente e no mundo inteiro.O celular vai nos ajudar a fazer a mudança de espectador de programas e comerciais para usuário interativo de mídia digital. Isso vai ocorrer, também, com a TV digital. Que por sinal vai estar no celular. E não deveria ser surpresa para ninguém que, com tanta gente com um celular na mão, em todo lugar, o tempo todo, 20% da publicidade vá ser gasto lá. E parece pouco. Eu acho que pode ser bem mais...

Silvio Meira

Ciberespaço enjaulado?

E a censura no ciberespaço continua...

Essa semana, alguns internautas denunciaram que o site de fotos Flickr esta na lista dos sites bloqueados pelo governo chinês. Os internautas que tentaram acessar o portal na China dizem não conseguir e não vêm as recentes atualizações do site, o que impede de outras empresas que se alimentam dessas fotos trabalharem.

Na quarta-feira (06), a Anistia Internacional fez uma denuncia de que a China, como grande potência, tenha feito um contrato com grandes multinacionais como Yahoo!, Google e a Microsoft de concordarem com a censura e lançarem versoes de seus produtos. O Google produziu uma versão censurada da sua ferramenta de busca, para poder assim operar na China.

Segundo o jornal O GLOBO, para Tim Hancock, diretor da Anistia, “o modelo chinês (...) está crescendo em popularidade entre dezenas de países que bloqueiam sites e prendem blogueiros. (...) A menos que tomemos uma atitude agora, a internet pode ser tornar irreconhecível”, disse.

Outros exemplos de sites e portais bloqueados pelo governo chinês é a Wikipedia, a BBC Online, páginas de ONGs que criticam o comunismo e o governo chinês entre outras.

"Espelho, espelho meu, qual roupa combina comigo?"

Aposto que muitos aqui odeiam ir ao shopping com suas namoradas, esposas, amigas, mães, ou seja, com uma mulher quando ela resolver fazer umas "comprinhas" [comprinhas que são na verdade a loja inteira]. Meninas, por favor, não me levem a mal, mas enquanto nós somos práticos de ir a loja e já saber o que comprar vocês fazem os vendedores descerem o estoque todo. Não venham dizer que isso é mentira. (risos)

Bom, mas a discussão desse post não é a respeito de ficar horas em um provador, enquanto nós maridos, amigos, filhos ficamos do lado de fora dizendo se está bom ou não [as vezes pra andar mais rápido o processo é válido uma mentirinha. ops! contei nosso segredo! (risos)]. O assunto do post é uma nova ferramenta para os lojistas e um novo aliado para as mulheres. Trata-se de um espelho "mágico" que dá conselhos de que roupa fica melhor, modelo, tamanho, cor, acessórios, calçados, etc.

O produto foi lançado recentemente na Grã-Bretanha e criado pela Big Space em parceria com a Fujitsu. O espelho contará com um leitor de código de barras em uma tela instalada no espelho. E mais, caso a cliente queira ver as outras peças indicadas basta clicar em um botão ao lado do espelho que o vendedor será avisado, trazendo as peças até a cabine; é o fim do chá de espera que nós homens tomamos e dos gritos atrás do vendedor.

[leia aqui a matéria na íntegra]

Preservação de patrimônio digital


Acabamos de concluir mais um módulo, facilitado pela metodologia adotada pelo Prof. André Lemos, e "nosso blog" poderá ou não ser descontinuado. E aí precisamos refletir sobre a imensidão de informações disponíveis na WEB, hoje, e como preservá-las para uso futuro face a obsolecência de tecnologias e/ou ao surgimento de novas informações. Eis um "problema" que, de alguma forma, precisa ser pensado. Abaixo uma reportagem sobre esta questão.

Jim Barksdale
Rancine Berman
THE WASHINGTON POST

É consenso geral que a destruição da antiga Biblioteca da Alexandria no Egito foi uma das mais devastadoras perdas do conhecimento de toda a civilização. Hoje, porém, as informações digitais que regem nosso mundo e acionam nossa economia estão de muitas formas mais suscetíveis à perda que os papiros e pergaminhos da Alexandria.Calcula-se que 44% dos sites na web que existiam em 1998 desapareceram sem deixar vestígios em apenas um ano. O tempo de vida médio de um site na web é de somente 44 a 75 dias. Os aparelhos que informam nossas vidas – telefones celulares, computadores, iPods, DVDs, cartões de memória – estão cheios de conteúdo digital. No entanto, a longevidade dessas mídias é lamentavelmente curta, Dados armazenados em disco flexíveis de 5 1/4 de polegada já podem ter sido perdidos para sempre.

Este formato, tão disseminado há somente uma década, já não pode ser lido pelos computadores da última geração. A troca de formatos de arquivo e de hardware, vírus nos computadores ou falência da unidade de disco rígido podem fazer com que anos de criatividade se tornem inacessíveis.

A contraposição, a Biblioteca do Congresso norte-americano, tem sob seus cuidados milhões de obras impressas, algumas em pedra ou pele de animais que têm sobrevivido há séculos. Em 2000, os problemas inerentes à preservação digital levaram o Congresso a reservar uma dotação de US$ 100 milhões para a Biblioteca do Congresso para gerir o NDIIPP (sigla para National Digital Information Infrastructure and Preservation Program, ou Programa Nacional de Infra-estrutura e Preservação da Informação Digital, em inglês), uma crescente parceria entre 67 organizações encarregadas de preservar e tornar acessíveis informações ¨nascidas digitais” para a atual e futuras gerações.

KATRINA E ELEIÇÕES
Alguns dos programas cruciais financiados pelo NDIIPP incluem o arquivamento de importantes sites na web, tais como aqueles cobrindo as eleições federais norte-americanas e o furacão Katrina; dados referentes à saúde pública, geoespaciais ou mapas; transmissões da televisão pública e de noticiário internacional; e outros conteúdos vitais nascidos digitais.

Infelizmente, o programa está ameaçado. Em fevereiro, o Congresso norte-americano aprovou e o presidente assinou uma lei cancelando US$ 47 milhões do fundo aprovado para o programa. Isso prejudica um adicional de US$ 37 milhões em contrapartida, fundos não federais nos quais os parceiros contribuiriam como doações em espécie.

Alguns dos projetos que seriam financiados incluem a preservação de importantes registros governamentais na esfera estatal norte-americana, tais como dados do Legislativo e registros de tribunais.

Um outro novo projeto que corre risco é o Preserving Creative America (Preservando a América Criativa), uma iniciativa em conjunto com produtores comerciais de conteúdo criativo tais como filmes, música, fotografia e outras formas de arte pictórica digitais e até jogos eletrônicos.

DADOS PERDIDOS
Já vimos o que acontece quando dados públicos valiosos são inadequadamente conservados, perdidos ou ficam não disponíveis quando necessários.

Por exemplo, os dados originais, brutos, do censo de 1960 foram armazenados em computador UNIVAC estado-de-arte. Quando o departamento de censo americano entregou os dados para o National Archives em meados da década de 1970, os computadores UNIVAC há muito estavam obsoletos. Boa parte das informações acabou sendo recuperada, mas a um custo enorme.

Os dados brutos das primeiras sondas por satélite, incluindo a missão Viking para Marte, anterior às imagens do Landsat da Terra e às imagens em alta resolução da Lua, foram perdidas por motivos conhecidos.

As estimativas atuais são que, em 2006 foram gerados no mundo 161 trilhões de bilhões de bytes de dados digitais, o equivalente a 12 pilhas de livros indo da Terra ao Sol. Em apenas 15 minutos, o mundo produz uma quantidade de dados igual a todas as informações contidas na Biblioteca do Congresso norte-americano.

FORA DA REALIDADE
Embora seja fora da realidade achar que podemos preservar todos os dados produzidos somente em formato digital, o NDIIPP reuniu especialistas de primeira linha para ajudá-lo a decidir quais os conteúdos em situação de risco são mais essenciais e como agir para preservá-los.

A preservação responsável de nossos dados digitais mais valiosos requer respostas a perguntas-chave: Que dados devemos manter e como devemos mantê-los? Como garantir que poderemos acessá-los dentro de cinco, cem ou mil anos? E quem pagará por isso?

A importância de desenvolver planos sensatos para preservar nosso patrimônio cultural digital não pode ser diminuída. Não podemos salvar tudo, nem queremos. É também fundamental que concordemos sobre a forma de salvar esses dados.

Nos próximos 100 anos, passaremos por dezenas de gerações de computadores e armazenagens de mídia e nossos dados digitais precisarão ser transferidos de uma geração para a próxima e por alguém em quem confiamos.

A NDIIPP oferece um bom começo e o Congresso americano tem uma oportunidade para recuperar os US$ 21,5 milhões solicitados pela Biblioteca do Congresso para continuar o programa e manter as parcerias necessárias para cumprir a tarefa crucial de preservar importantes informações nascidas digitais dos Estados Unidos.

Se eles forem perdidos para sempre, seria uma vergonha nacional e global, como foi o caso do patrimônio cultural da Alexandria...........